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07/07/2014 - 12:34

Ministra diz que viaduto não era obra para Copa

Agência Brasil

 A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, cobrou a apuração rigorosa do desabamento de um viaduto em Belo Horizonte. O desastre ocorrido na última quinta-feira, 3, deixou dois mortos e 22 feridos na Avenida Pedro I, uma das opções de acesso entre a zona norte da cidade e o Estádio Mineirão, que abriga seis partidas da Copa do Mundo.

“Assim como as famílias atingidas, esperamos que haja uma apuração rigorosa das causas e dos responsáveis por esse fatídico acidente para que isso não se repita mais no nosso país”, declarou a ministra. Ela reiterou que o governo federal está à disposição para ajudar a prefeitura de Belo Horizonte no atendimento aos feridos, às famílias e na remoção dos escombros.

“A presidente Dilma pediu e o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, se colocou à disposição. Estamos esperando o prefeito [Márcio Lacerda] nos acionar se ele considerar necessário. A ajuda já foi disponibilizada. Sei que o prefeito está concentrado no atendimento às famílias e aos feridos. Assim que ele nos contatar, ajudaremos imediatamente”, disse.

A ministra esclareceu ainda que, embora o governo federal tenha aplicado recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na obra do BRT de Belo Horizonte, a responsabilidade do projeto cabia à Superintendência de Desenvolvimento da Capital, autarquia da prefeitura da capital mineira. Até agora, o empreendimento custou R$ 713 milhões, dos quais R$ 311 milhões vieram do PAC. O projeto custou R$ 5,1 milhões, pagos pela prefeitura.

“A responsabilidade do governo federal é garantir os recursos para que as obras de mobilidade urbana possam sair. Cabe aos governos locais, a prefeitura de Belo Horizonte no caso, a responsabilidade de fazer o projeto, contratar as obras e fiscalizá-las com rigor”, explicou a ministra. Segundo ela, a segunda fase do BRT em Belo Horizonte está com 85% das obras concluídas.

Apesar de a obra ter sido anunciada como parte dos projetos de mobilidade urbana da Copa do Mundo, Miriam Belchior esclareceu que o projeto não está diretamente relacionado ao torneio, rejeitando qualquer tentativa de associar a tragédia ao campeonato.

“O que importa agora são as famílias que perderam os parentes queridos. Acho que fazer qualquer relação com o impacto que isso [o desabamento] tem na imagem da Copa do Mundo é uma coisa lateral neste momento”, rebateu.
por Carlos Nunes, em 08/07/2014 às 10:09
A queda dessa viaduto só é uma amostragem de que...pela pressa em concluir as tais Obras da Copa, a qualidade das obras deve ser RUIM A BEÇA - algumas terão uma vida útil curtíssima. Se fosse bem feito não caia. Esse fenômeno da MÁ QUALIDADE das Obras deve ter ocorrido em todas as sedes da Copa. Todas as sedes, fizeram as tais Obras da Copa, e incluiram muitos projetos nesse esquema, por causa da Copa. Foi uma Emprestação e Gastança de dinheiro público, aonde os políticos vão passar e a conta para pagar vai chegar brevemente para os eleitores. Somos nós que vamos pagar toda essa conta BILIONÁRIA.
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