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14/05/2014 - 12:48

Não haverá problema do aeroporto de Cuiabá para a Copa, garante presidente da Infraero

Darwin Júnior - Da Redação

Foto: Arquivo/OC

A 29 dias da Copa do Mundo, aeroporto Marechal Rondon ainda está em obras

A 29 dias da Copa do Mundo, aeroporto Marechal Rondon ainda está em obras

A considerar o discurso do presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Antonio Gustavo Matos do Vale, os aeroportos da Copa do Mundo - onde se inclui o Marechal Rondon, de Cuiabá - já estão prontos para a Copa do Mundo. Elegarantiu na manhã desta quarta-feira (14) à Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado, que não haverá problema nos aeroportos brasileiros.

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"Eu posso garantir a todos os senhores que, do ponto de vista operacional, o país está pronto. Se a Copa do Mundo fosse hoje, nós não teríamos nenhum tipo de problema do ponto de vista operacional. Vocês podem nos cobrar isso após 16 de junho de 2014", afirmou ele na reunião conduzida pelo presidente da CDR, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).

Na mesma audiência, o ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, disse que o legado a ser deixado pela Copa é uma realidade física, que vai aparecer não só nos aeroportos objeto de concessão do poder público como naqueles administrados pela Infraero. Ele disse que essas iniciativas trarão novos métodos de gestão e de práticas tecnológicas ao país.

De acordo com Moreira Franco, o monopólio estabelecido pelos militares deformou a prestação do serviço aeroportuário no Brasil em razão do fato de todo monopólio achar, quando presta serviço, que está prestando um favor à população. Ele também disse que aeroporto é, cada vez mais, uma área que terá que estar permanentemente em obras, até porque as mudanças ali exigidas são sempre profundas e crescentes. Como exemplo, observou que cresce em média 10% ao ano o número de passageiros nos aeroportos brasileiros.

Outra informação do ministro é a de que, a cada fim de semana prolongado, como o da Páscoa, o Brasil bate recordes no número de passageiros em aviões, o que situa o transporte aéreo como um transporte coletivo altamente utilizado. Ao clamar por uma base de infraestrutura que suporte essa necessidade, Moreira Franco disse que os 120 aeroportos que operam voos regulares no Brasil são poucos para a demanda existente.

Ele acrescentou que, ao assumir seu cargo, não fixou como prioridade a Copa do Mundo, mas a transformação da infraestrutura aeroportuária, a fim de garantir as transformações econômicas de que o país precisa. De acordo com Moreira Franco, o ambiente aeroportuário hoje não é mais um ambiente de monopólio, mas de concorrência.

Lídice cobra transparência

Autora do pedido de audiência, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) se disse desconfortável ao ouvir Moreira Franco afirmar que os aeroportos foram modernizados com prioridade nos viajantes brasileiros e não nos eventos da Copa. Em sua opinião, é claro que os aeroportos estão em obras para atender à intensa demanda por serviços aeroportuários, mas são obras impulsionadas sobretudo pela Copa do Mundo. Ela considera essencial que a sociedade receba esse tipo de informação de forma transparente.

A senadora reclamou que, ao atender a demanda por infraestrutura aeroportuária, o Brasil tenha tratado desigualmente as diversas regiões do país. Comparando os aeroportos de Brasília e de Salvador, ela disse que as obras se desenrolaram com uma enorme diferença no ritmo dos trabalhos. De acordo com a senadora, os aeroportos que estão prontos e que estão sendo apresentados na propaganda do governo são exatamente aqueles modernizados em sistema de concessão.

- O aeroporto de Salvador sofreu dois anos com obras que se arrastaram homeopaticamente e que estão sendo entregues pela metade. A sensação que tenho ao visitar semanalmente os aeroportos de Brasília e de Salvador é que não há nenhuma possibilidade de compará-los. Em Salvador, a sensação que me fica é a da morosidade em relação à presença de técnicos e engenheiros da Infraero.

Além de cidadãos brasileiros que mandaram suas perguntas pelas redes sociais, também apresentaram questionamentos sobre os aeroportos brasileiros os senadores Wilder Morais (Dem-GO), Ruben Figueiró (PSDB-MS), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e João Alberto Capiberibe (PSB-AP), a quem o presidente da Infraero prometeu pressa na execução das obras do aeroporto de Macapá.

O senador Antonio Carlos Valadares saudou o debate realizado pela CDR, parabenizando Lídice da Mata pela ideia de fazer a reunião, mas sobretudo as perguntas enviadas por internautas o que, em sua opinião, mostra a coesão entre o trabalho realizado pelo Senado e as demandas da opinião pública. Com informações da Agência Senado

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por zé ricardo Neves, em 14/05/2014 às 16:27
Falo bem, problema não teremos mesmos mas sim apenas transtornos..kkkkkkkkkkk
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