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03/07/2014 - 15:39

Nos 20 anos da morte de Escobar, Asprilla fala do amigo: "Muito alegre"

Sportv

  Em meio ao momento histórico da seleção colombiana, que está pela primeira vez nas quartas de final da Copa do Mundo, o país relembrou nesta quarta-feira um momento triste de sua história: a morte do zagueiro Andrés Escobar, assassinado quando saia de uma boate, em 1994, em Medellín. Naquele ano, o time chegou no torneio sob alta expectativa, mas foi eliminado com duas derrotas na primeira fase, em uma delas com um gol contra de Escobar. Companheiro do jogador na época, o ex-atacante Faustino Asprilla recordou a convivência com o zagueiro, que acabou marcado por conta do lance.

- Era muito brincalhão. Andrés Escobar era muito alegre, contador de histórias. Nós criamos um time que parecia ser impossível - disse Asprilla.

Escobar morreu com seis tiros que atingiram a região do pescoço e da cabeça. As investigações não encontraram indícios de crime premeditado. Existe a suspeita de que ele tenha iniciado uma discussão após ter sido provocado por sua falha, o que gerou o assassinato.

Irmão do zagueiro, Santiago lembra que o gol contra deixou Andrés abalado também porque pôs um futuro contrato com o Milan em risco. O jogador passou a maior parte de sua carreira no Nacional de Medellín, onde é lembrado até hoje. Ele ainda teve uma curta passagem pelo Young Boys, da Suíça.

- Naquele ano ele ia ser contratado pelo Milan, mas depois do gol contra ele estava muito preocupado e falava que não ia mais ser contratado. E essas foram as últimas palavras que tive com o meu irmão. Meu irmão era um homem de paz, sem problemas com ninguém. Não passava na cabeça de ninguém que o Andrés fosse morrer vilmente, como morreu - afirmou o irmão.

Com a memória de Escobar viva, a Colômbia tem a chance de tornar sua campanha ainda mais histórica na próxima sexta-feira, quando encara o Brasil nas quartas de final. O jogo será no Castelão, em Fortaleza, às 17h.

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