O número de moradores de rua reduziu no último ano nas ruas de Cuiabá, porém, a quantidade de pessoas que chegam a capital com objetivo de trabalhar aumentou consideravelmente depois do anúncio da Copa na cidade. A avaliação é do coordenador de atenção especial do Município, Edilson Rodrigues Proença.
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Segundo ele, 60% das pessoas que chegam a Cuiabá estão em busca de emprego, entretanto, a falta de qualificação e até mesmo recursos para arcar com suas despesas, eles ‘abarrotam’ as unidades de acolhimentos, popularmente conhecidas como albergues ou casas de apoio.
De acordo com Edilson, entre os anos de 2010 e 2012 o município realizou uma pesquisa para saber a quantidade de pessoas ‘em situação de rua ou em trânsito’, termo utilizado pela unidade de atenção a pessoa. O resultado do estudo revelou que, naquela época, havia cerca de 500 pessoas transitando na capital.
Ao contrário do que ocorreu no passado, o coordenador de atenção especial, declarou ao site Olhar Copa, que atualmente há aproximadamente 350 pessoas para serem acolhidas em Cuiabá, e que 60% delas foram atraídas por oportunidades nas obras da Copa de 2014.
“Temos muitos haitianos chegando a Cuiabá e eles chegam aqui sem informação, com dificuldade com o idioma e sem nenhum tipo de qualificação”, declara Edilson.
Para acolher essas pessoas o município dispõe de três casas de acolhimento, sendo eles, o Centro de Triagem Abordagem Solidária, Manuel Miraglia e Pastoral do Imigrante, este último, atua com a ajuda do município na modalidade convênio.
Nesses locais essas pessoas encontram alimentação, moradia e capacitação. “Nós colocamos uma meta e uma rotina para essas pessoas que têm de três a seis meses para serem qualificadas e encaminhadas a uma vaga de emprego”.
Para atender essas pessoas a prefeitura criou o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua, inaugurado em Cuiabá no dia 23 de julho. O Centro Pop funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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