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 Logo após o episódio do choro antes da decisão por pênaltis contra o Chile, o zagueiro Thiago Silva afirmou que se tratava de um momento de oração. Nesta quinta-feira, o capitão da seleção brasileira foi novamente perguntado sobre o tema e respondeu dizendo que "se entrega ao que ama de corpo e alma". Para o ex-jogador Petkovic, Thiago é um craque da zaga, um dos melhores zagueiro do mundo, que apenas passou por um momento de fraqueza e que não deve tentar justificar o que ocorreu.

- O Thiago jogou comigo, é um garoto estupendo, inteligente, craque. Mesmo não sendo atacante, é um craque da zaga, craque mundial, um dos melhores zagueiros do mundo. Poderia ter pulado o assunto (do choro contra o Chile). Aconteceu, foi um momento fraco, mas passou. Um minuto, dois ou cinco, não importa, já foram superados. Como tantas outras coisas na vida. Vamos a outro assunto, acabou. Agora, entrar no tema, justificar... Cada vez que fala disso vem outras perguntas, outras considerações, vai para trás e não sei o que. Aí vão questionar se ele tem que ser o capitão, se ele pode fazer isso. O que tem a ver uma coisa com a outra? - questionou Pet.

Outro tema envolvendo o zagueiro Thiago Silva no jogo das oitavas de final contra o Chile foi o pedido do próprio capitão para ser o último cobrador na disputa dos penais. Pet aproveitou o tema para elogiar o goleiro Julio César. O sérvio afirmou que o goleiro é um craque da linha e cobra pênalti melhor que os demais jogadores da Seleção.

- O Julio César bate (pênalti) melhor que todo mundo. Joga na linha, é um craque. Poderia ser jogador. Naquele famoso rachão ou pelada. É o melhor jogador de todos os goleiros que eu vi na minha carreira. Poderia ser ponta esquerda ou lateral-esquerdo ofensivo, desses modernos. Ele dribla, é muito habilidoso. Acho que o Marcelo aprendeu com ele - afirmou.

Embora o ex-jogador tenha se colocado contra a insistência no assunto, Petkovic fez questão de não colocar a culpa na imprensa. O sérvio ainda admitiu que quando era jogador pulava os assuntos que não interessavam e, se fosse fazer uma entrevista, seria ainda mais chato, pois não aceitaria respostas que não fosse no ponto desejado por ele.

- Não podemos generalizar, mas às vezes a imprensa se coloca em uma postura bem chata. Acontece. Faz o seu papel. É parte do trabalho do profissional. Inclusive, eu seria mais chato ainda se fosse entrevistar. Às vezes não ficaria satisfeito com a resposta e eles (entrevistados) pulam por cima. Poderia não ir no ponto que eu queria. Eu driblava muito a imprensa assim. Perguntavam uma coisa e eu respondia outra. Pulava o assunto que não me interessava - revelou.