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26/06/2014 - 15:39

Por 'Mineirazo', chilenos farão a maior 'invasão' da história de Belo Horizonte

ESPN

 A tarefa certamente não é das mais fáceis: ganhar da seleção brasileira, dentro da sua própria casa, em uma oitavas de final de uma Copa do Mundo. A esperança, no entanto, ainda é grande no time comandando pelo técnico Jorge Sampaoli. E o apoio será gigante: mais de 30 mil chilenos são esperados para a partida deste sábado, às 13 horas, no que pode ser a maior 'invasão' registrada na história de Belo Horizonte.

A expectativa é do consulado chileno na capital mineira. E eles não vêm à toa: querem mudar o nome do Mineirão para Mineirazo, repetindo a façanha conquistada pelo Uruguai no Mundial de 1950, no Rio de Janeiro, quando a seleção celeste derrotou a seleção canarinha, no episódio eternizado como Maracanazo.

Apesar da disputa com cara de Libertadores da América, o clima até agora é tranquilo na cidade. A Polícia Militar já avisou que não vai mudar o esquema de segurança para a partida, que deve contar com mais de 13 mil homens e mulheres espalhados pelas ruas. O Batalhão da Copa acompanha a chegada dos torcedores e monitora os pontos de vulnerabilidade.

Antes dos chilenos, colombianos e argentinos também deixaram suas marcas em Minas Gerais. Vinte mil cafeteiros e 25 mil hermanos acompanharam as suas seleções, contra Grécia e Irã, respectivamente, em missões muito menos complexas do que a programada para este final de semana. Os ingleses chegaram em 11 mil para assistir ao jogo do seu time já eliminado, contra a Costa Rica, na última terça-feira.

Na Copa de 1950, por exemplo, o estádio oficial de BH era a Arena Independência, que na época só abrigava 10 mil torcedores, o que não atraiu tantos turistas. Em uma final de Libertadores, como a Cruzeiro e Estudiantes, em 2009, três mil argentinos foram recebidos no Mineirão.

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