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18/07/2014 - 09:27

Sem dinheiro, argentinos e chilenos buscam ajuda em consulados no Rio

SporTV

  A Copa do Mundo já acabou, mas tem muita gente com dificuldades para voltar para casa, principalmente chilenos e argentinos, que chegam a dormir na porta do consulado de seus países no Rio de Janeiro à espera de ajuda. Os consulados e as representações dos países ainda esperam mais pedidos de ajuda, já que muitos turistas tinham planejamento de ficar até o próximo dia 30, até o fim das férias. Os números de auxílio e de passaportes temporários só devem ser fechados na primeira semana de agosto (assista ao vídeo).

Um grupo de três argentinos amanheceu esta quinta-feira na porta do Consulado da Argentina, na Praia de Botafogo. Eles afirmam que tiveram todo o dinheiro e documentos roubados na praia.

- Desde segunda-feira estamos dormindo na praia, com pouco dinheiro para comer. Nos alimentamos como podemos, tentamos conseguir algum trabalho para ter dinheiro, mas foi impossível. Dormimos na praia, uma noite no Sambódromo e aí acabamos conhecendo várias pessoas que nos falaram que o consulado pode ajudar os argentinos, e agora estamos contando nossa história e ver como podem nos ajudar - relatou Martin Velazquez, de 18 anos.

Durante o período da Copa, 12.270 argentinos registraram boletim de ocorrência por furtos ou assaltos. De segunda até esta quinta-feira, o Consulado da Argentina teve que produzir mais de 200 passaportes provisórios. O consulado analisa caso a caso, e oferece R$ 30 para alimentações e passagem de volta para o país para aqueles que tiveram todos os bens roubados.

- Foram furtos, pequenos furtos, agora estamos assistindo os argentinos que ficaram no Terreirão do Samba e no Sambódromo nos últimos dias, e muitos deles ficaram infelizmente sem dinheiro, não conseguiram comprar as passagens de volta - explicou Gonzalo Suárez, cônsul adjunto da Argentina no Rio de Janeiro.

O mesmo acontece no Consulado do Chile. Desde segunda já foram emitidos 149 salvo-condutos, para que os chilenos possam deixar o Rio de Janeiro e retornar ao seu país.

- Estamos fazendo todo o possível para essa gente voltar para o Chile - disse Maria Tereza Jiménes, oficial do Consulado do Chile no Rio de Janeiro.

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