O trade turístico de Mato Grosso continua a cobrar soluções do Governo do Estado e da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) sobre a internacionalização do Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande. Os empresários cobram uma posição dos responsáveis quanto ao fim das obras.
Veja mais:
Representantes do trade turístico cobram data para fim das obras no aeroporto
Parte da estrutura do Aeroporto Marechal Rondon cede por conta de chuva e vento
No último dia 23 de julho (quarta-feira) os empresários foram até o aeroporto de Cuiabá para protocolizar um documento junto à Infraero cobrando ações para que as obras tenham fim o quanto antes. Na ocasião, o gerente de operações da Infraero e Superintendente em exercício, Laelson Augusto, afirmou diante de toda a imprensa que uma visita técnica seria marcada na semana posterior, o que não aconteceu.
“Nós não podemos e nem devemos aceitar o tratamento desrespeitoso que as entidades estão recebendo por parte da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) e Governo do Estado, afinal de contas protocolamos um documento na administração do aeroporto. Temos sim que tomar uma ação, haja visto que os empresários fizeram investimentos prevendo um retorno mínimo que seja em um médio prazo”, afirmou o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de Mato Grosso (Sindetur), Oiran Gutierrez.
Para Oiran, os responsáveis não têm levado a sério as reclamações: “não concluíram as obras, pedimos informações e todos estão nos empurrando com a barriga. Vemos que é a cara deste governo. É lamentável isto e, temos sim de gritar e exigir deles o respeito que as entidades envolvidas merecem”, finaliza.
A Infraero informou ao
Olhar Copa, através da assessoria de imprensa, que se reuniu com representantes da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) para definir os detalhes das obras que estão acontecendo no aeroporto de Cuiabá: "De acordo com o que nos foi dito, restam poucos serviços para serem finalizados no local". Porém, também foi dito que não há previsão de nenhuma visita técnica no aeródromo.
Entenda
Os representantes do trade turístico cobram um posicionamento da Infraero quanto a suspensão do voo internacional que ligava Cuiabá a Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), que era feito pela empresa AmasZonas. A rota foi interrompida porque a Receita Federal não extendeu a portaria que autorizava a viagem que funcionou durante a Copa do Mundo de 2014 de forma emergêncial. Com prejuízos, a companhia aérea decidiu não continuar a operação do voo.