Da Redação - Darwin Júnior
Se explicações técnicas não convencerem, outra obra da Copa do Mundo em Cuiabá pode entrar no centro de nova polêmica. Uma parte da parede da trincheira Santa Rosa, cuja rotatória foi liberada no mês passado, já apresenta rachaduras em sua parte inferior. A Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa) divulgou nota afirmando que o problema é normal.
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A rotatória foi liberada há menos de um mês, quando o governador Silval Barbosa convidou a imprensa para uma entrevista coletiva. Há alguns dias, já era visível fissuras na estrutura do muro. A obra, com 520 metros de extensão e orçada em R$ 26 milhões, está sendo tocada pela construtora paulista Camargo Campos que assumiu os trabalhos após o afastamento da Ster Engenharia, empresa que não cumpriu com os cronogramas.
Ainda nesta quinta-feira (09), a Secopa publicou nota assegurando que o problema é normal e que a obra será entregue com qualidade e segurança. A superintendência de infraestrutura da Secopa explicou que no ponto de encontro de duas peças (viga de transição e cortina atirantada) ‘é normal a fissuração do conreto’. Segundo a nota, ‘está previsto em projeto neste local, a execução de uma junta de dilatação’ e que ‘a obra será entregue em consonância com as normativas técnicas’.
Problemática e atrasada desde seu início, a trincheira Santa Rosa, uma das obras do plano de mobilidade urbana mais atrasadas, passou por inúmeros problemas como greve de funcionários, paralisação imposta pela Justiça do Trabalho e lentidão por conta de inúmeras interferências – água, energia, telecom e fibra ótica. Em novembro, a substituição de adutoras no local trouxe muitos transtornos, provocando falta de água em metade da cidade. Com informações da Folha do Estado
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