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TCE: Sem contrato, VLT só deve ficar pronto no segundo semestre de 2015

Da Reportagem Local - Darwin Júnior/ Da Redação - Wesley Santiago

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) divulgou no início da tarde desta terça-feira (01) mais um relatório das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que está sendo construído em Cuiabá. O órgão detectou sérios problemas na implantação do novo modal e alertou que não há contrato vigente divulgado de forma oficial. É pouco provável que tudo esteja pronto até metade de 2015.

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De acordo com o relatório, o contrato de execução foi expirado em junho e até o momento não existe nada vigente para a execução das obras do VLT. Ainda segundo o órgão, não há nada informando sobre contrato no Diário Oficial neste período. A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) os informou apenas verbalmente. Portanto, a empresa não teria responsabilidade de continuar os trabalhos.

Segundo as medições realizadas, 65% de toda a obra está concluída, porém, estes números incluem os vagões que já estão na cidade. Se eles forem excluídos e verificar-se apenas a parte estrutural das construções, este número cai para 48%.

É apontado ainda que se o ritmo atual se mantiver, não existe nenhuma chance do novo modal ser implantado até dezembro de 2014, como planeja o governo do Estado. Porém, há uma possibilidade que pelo menos um dos trechos já esteja operando. “É improvável que o VLT fique pronto até o primeiro semestre do ano que vem (2015)”, relatou o conselheiro substituto e relator da Secopa, João Batista Camargo.

Vagões - O TCE constatou que 36 das 40 composições do VLT já estão na capital mato-grossense. Porém, como as obras pouco avançaram há a possibilidade de elas começarem a ficar obsoletas já que estão ao relento e vão acabar se desgastando e deteriorando pelo desuso.

Secopa – Para o órgão, se a Secopa for extinta no final do ano, como está previsto pelo governo do Estado, poderá gerar um descontinuidade das obras, já que a pasta é a responsável pela gestão. Como os atrasos são muitos, o TCE cogita responsabilizar o governo do Estado pelas falhas.

Mobilidade Urbana – Várias patologias, como fissuras e pequenas irregularidades, na parte de junta de dilatação, foram detectadas pelo TCE nas obras de arte que o governo constrói para a passagem do novo modal. Os viadutos do aeroporto e da UFMT são os que necessitam de maior atenção. O conselheiro João Batista sugeriu que providências sejam tomadas o quanto antes.

Atualizada ás 15h58

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