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Notícias / Copa 2014

Sob pressão por tetra, Bierhoff sai em defesa de Löw: "Ele não é um ditador"

Globo Esporte

 A proximidade da final da Copa do Mundo, no domingo, contra a Argentina ampliou a carga de pressão vivida por jogadores e comissão técnica da Alemanha. Oliver Bierhoff blindou das críticas, na despedida do Campo Bahia, nesta sexta, o técnico alemão Joachim Löw. O gerente da seleção germânica valorizou postura e escolhas feitas pelo treinador ao londo do Mundial no Brasil.

- O treinador é responsável por muita coisa. Não podemos subestimar isso. Algumas pessoas dizem que Löw precisa ouvir o povo. Ele tem uma filosofia. Ele não é cabeça dura, está aberto a outros comentários e gosta de debater com sua equipe. Ele não é um ditador. Schweinsteiger não concordou em ficar fora na estreia, mas Löw nunca se escondeu de conflitos e se mostrou honesto com sua equipe. Ele é uma peça importante deste quebra-cabeça rumo ao título.

Ciente dos riscos que a Alemanha correu na fase eliminatória, Bierhoff minimizou feitos na caminhada até a final, sobretudo a vitória histórica sobre o Brasil na semifinal, e destacou que o principal desafio da atual geração de jogadores alemães será vivido na decisão contra a Argentina, no Maracanã.

- Aquele 7 a 1 (sobre o Brasil) nunca acontecerá novamente. O pêndulo sempre vai para o lado extremo. Foi um dia que jogamos bem. Se não jogássemos bem contra a Argélia, por exemplo, estaríamos em casa uma hora dessas. Agora, na final, temos obrigação de jogar bem. O Brasil cantou o seu hino de forma fervorosa e cada equipe tem o seu ponto forte. No campo, cada equipe tem uma mudança de personalidade. O time argentino tem fogo nos olhos. Eles dão pouco espaço e esperam que Messi apareça num momento de mágico.