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Representantes do trade turístico cobram data para fim das obras no aeroporto

Da Redação - Wesley Santiago

Os representantes do trade turístico do Estado de Mato Grosso se reuniram no início da tarde desta quarta-feira (23), no Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, para cobrar das autoridades responsáveis um posicionamento quanto à data do término da obra. O movimento denominado ‘Internacionalização Já’ foi formado após a suspensão do voo internacional que ligava Cuiabá a Santa Cruz de La Sierra (Bolívia).

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Os representantes protocolaram junto à Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) um documento requerendo que os responsáveis prestem esclarecimentos quanto ao término das obras do aeroporto, detalhando o cronograma de execução. Ainda pedem que sejam apontados os problemas enfrentados para o cumprimento do cronograma, para que providências sejam tomadas, caso seja necessário.

“Nós fizemos este convite para a imprensa com a intenção de realizar uma visita técnica no Aeroporto Marechal Rondon, mas não deixaram que a gente fizesse isto, é uma pena. O que estamos reivindicando é que nos deem uma data para o término das obras, nós perdemos um voo internacional aqui por conta disto”, disse o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Mato Grosso (SHOBRESVAG).

O presidente do Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de Mato Grosso, Oiran Gutierrez, lembrou que há tempos o aeroporto tenta uma internacionalização: “Não sei o que acontece aqui, deve ter uma cabeça de macaco enterrada no aeroporto. Há anos que tentamos operacionalizar um voo internacional na cidade, mas sempre há impedimentos, o terminal sempre está em obras”, reclamou.

“Estamos tendo uma reunião em Brasília (DF) junto com a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) e o consórcio responsável. Na próxima semana estaremos abertos a receber a visita técnica e mais informações”, disse o O gerente de operações da Infraero e Superintendente em exercício, Laelson Augusto, ao receber os representantes do trade.

Como já noticiado pelo Olhar Copa anteriormente, o presidente do Sindetur assinalou que os empresários bolivianos da AmasZonas – empresa responsável pelo voo – só irão retornar para Cuiabá mediante apresentação de um documento que dê garantias para que a rota volte a ser operada. O prejuízo da companhia aérea foi de aproximadamente meio milhão de dólares.

Vale lembrar que o voo internacional entre Cuiabá e Santa Cruz de La Sierra começou a ser operado dias antes do início da Copa do Mundo de 2014 e trouxe diversos turistas para a capital mato-grossense. Porém, após o fim do Mundial, a Receita Federal decidiu não estender a portaria e suspender as viagens.

Atualizada e corrigida às 20h44