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Após interdição de viaduto da Sefaz, governo notifica empreiteiras responsáveis por obras e avalia auditoria

Da Redação - Patrícia Neves

Com o anúncio de interdição por quatro meses do viaduto Jamil Nadaf, o ‘Viaduto da Sefaz’, em decorrência de fissuras, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), vão notificar as empreiteiras responsáveis pelas obras públicas da Copa do Mundo, quanto às garantias legais e a qualidade dos serviços contratados pelo governo. A Secopa estuda ainda a contratação de auditoria.

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Em reunião, o governador Silval Barbosa determinou a cobrança de relatório detalhado, ao responsável pela obra, o Consórcio VLT, formado pelas empresas CR Almeida, Santa Bárbara, CAF Brasil, Magna e Astep. O governador garantiu que os reparos necessários não incidirão ônus ao Tesouro Estadual, resguardado por garantias legais estabelecidas no Código Civil e em outras legislações, além daquelas obrigações previstas nos contratos.

“Quero relatórios tanto de obras já concluídas, como daquelas em andamento e suas referidas medições”, afirmou o governador Silval Barbosa, exigindo transparência total e assegurando que todas as informações serão disponibilizadas à população e aos órgãos de fiscalização como o Tribunal de Contas de Mato Grosso. “É inadmissível a detecção de problemas. Anuncia-se interdição por um motivo e depois fala em existência de fissuras?”, protestou o Chefe do Executivo Estadual.

A Secopa estuda ainda a possibilidade de determinar as empreiteiras que executaram ou ainda edificam obras, a contratação de uma auditoria independente em engenharia para apresentar laudos que devem preceder o recebimento ou não das obras.
Segundo a legislação em vigor e os contratos, o Poder Executivo como contratante tem a prerrogativa de receber ou não as obras, caso as mesmas não estejam dentro dos parâmetros que foram contratualmente definidos e com a qualidade exigida.

A obra integra a matriz de responsabilidade da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ligará Cuiabá e Várzea Grande e que prevê dois ramais, do CPA até o Aeroporto Marechal Rondon e da Av. da Prainha até a região do Coxipó. Em ambos os ramais existem obras de viadutos, trincheiras e passagens de nível orçadas em R$ 1,4 bilhão.