Da Redação - Darwin Júnior
Enquanto estiver em obras para a implantação da via permanente do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), as avenidas do CPA (Rubens de Mendonça) e Tenente Coronel Duarte (Prainha), devem ser evitadas por motoristas que fogem dos transtornos causados pelas obras da Copa do Mundo em Cuiabá. A recomendação partiu do diretor de trânsito da Secretaria Municipal de Transporte Urbano (SMTU), Michel Diniz, que vê um fluxo complicado nessas vias desde a abertura dos trabalhos do novo modal.
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Duas frentes de trabalho do consórcio VLT colocaram o eixo CPA-Prainha à beira do caos em ‘conta gotas’ com ações distintas. Na Prainha uma frente está atuando no reforço do canal para que venha a suportar o peso da estrutura da via permanente e resistir ao tráfego dos trens do novo modal. Já na avenida do CPA, ocorrem duas ações, sendo uma na altura do supermercados Comper, onde uma equipe atua na construção da trincheira Luis Felipe e outra com os trabalhos de remoção dos canteiros, sondagens e escavações.
À medida em que os trabalhos avançam, a avenida vai se tornando cada vez mais estreita, perdendo pelo menos uma faixa de cada lado (ida e vinda). As máquinas foram chegando, os cones foram sendo espalhados e os tapumes fixados, reduzindo a vazão e até a visibilidade nas duas vias em um trecho superior a quatro quilômetros. Junto com o estreitamento, os congestionamentos foram maximizados e o número de acidentes entrou em escala crescente.
O diretor de Trânsito da SMTU, Michel Diniz recomendou que motoristas procurem rotas paralelas e tenham mais paciência com o trânsito. “As avenidas Prainha e do CPA sofreram um ‘estrangulamento’ e devem ser evitadas neste período crítico de obras. Nossa recomendação é para que os condutores procurem trafegar mais pela avenidas Beira Rio, Senador Metelo, parte superior do Centro Norte e vias do bairro Dom Aquino”.
De acordo com Michel Diniz, o trânsito cuiabano enfrenta um momento conturbado por conta das obras da Copa. “Neste momento, é ter paciência e buscar rotas alternativas. Não há outro meio. Junto com a Secopa e o Governo do Estado, o Município está trabalhando para minimizar os transtornos e levar a um trânsito melhor”, observa.
O engenheiro de tráfego da Secopa, André Bento explicou que a demora na instalação da via permanente se deve, principalmente pelo fato da remoção das interferências no canteiro central, como adutoras de água, cabeamentos e fibra ótica. Segundo ele, já está em estudo entre o Governo do Estado e o consórcio construtor do VLT uma dilatação no cronograma de entrega do novo modal.
“Estamos trabalhando para fechar prazos até 2014”, diz o engenheiro, admitindo que a previsão de entrega de todo o sistema com suas duas linhas (Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro) programada para março do próximo ano, dificilmente será concretizada.
Tanto a Secopa quanto o consórcio VLT alertam que os congestionamentos serão ampliados nos próximos meses com a abertura de trabalhos em novos pontos da avenida. Atualizada às 16h50
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