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Notícias / Mobilidade Urbana

Consórcio esclarece sobre supostas ‘falhas’ no viaduto da UFMT e assegura que já programou o reparo; fotos

Da Redação - Darwin Júnior

A veiculação, nas redes sociais de imagens apontando ‘fissuras’ e ‘despedaçamento’ de parte de área preenchida com isopor no guarda-corpo do viaduto da UFMT, chegou a causar repercussão negativa nesta segunda-feira (23). Questionada pelo Olhar Copa, o consórcio VLT Cuiabá-Várzea emitiu nota de esclarecimento, na noite de ontem, pontuando detalhes técnicos e explicando que o processo envolvendo isopor ‘é normal’ e a obra do elevado ‘segue na normalidade e dentro dos padrões de qualidade’.

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Na nota encaminhada por sua assessoria de imprensa ao Olhar Copa, o consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pela construção do viaduto da UFMT, informou que ‘as obras envolvendo concreto estão sujeitas a vibrações, movimentações e dilatações, causadas pelo trânsito de veículos, condições de uso e mudança de temperatura’.

Assim, ‘para melhor preparar essas estruturas, oferecer maior durabilidade e evitar possíveis e futuros danos em decorrência do uso ou da variação climática, são executadas juntas estruturais, também chamadas de juntas de dilatação. No caso da variação do clima, por exemplo, em alta temperatura o concreto expande e na baixa temperatura retrai. Essas juntas servem para conter o concreto, no caso da expansão, evitando fissuras’, explica a nota.

De acordo com a assessoria, para suportar esses efeitos, o Consórcio VLT usou isopor nas juntas de dilatação dos guarda-corpos e guarda-rodas e na laje do pavimento utilizou junta ‘Jeene’, procedimentos comuns nas obras da construção civil. No caso do viaduto da UFMT, o Consórcio VLT informa que o material (isopor) foi retirado por terceiros e já programou o reparo, providenciando o acabamento necessário.

Ainda segundo a nota, ‘na fissura ocorrida na passarela também será feito o reparo. O Consórcio VLT frisa que o evento não traz nenhum prejuízo à estrutura, que está sendo usada pela população desde o dia 11 de dezembro’.

O viaduto teve sua parte superior liberada à população este mês. No entanto, a obra ainda não está finalizada. O consórcio VLT ainda aguarda a conclusão da pavimentação da avenida Parque do Barbado para que possa implantar uma rotatória sob o elevado. O trânsito sobre o viaduto segue intenso desde sua inauguração. Nesta segunda-feira (23), foram registrados vários congestionamentos, o que dá a impressão de que a obra inacabada ainda não resolveu o problema do trânsito naquele trecho.

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