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Operários do aeroporto foram demitidos porque empresa não recebeu verba, diz ex-funcionário; Engeglobal nega

Da Redação - Wesley Santiago

Um dos ex-funcionários do consórcio responsável pela reforma e ampliação do Aeroporto Marechal Rondon, situado em Várzea Grande, denunciou com exclusividade ao Olhar Copa que vários trabalhadores foram demitidos por falta de dinheiro na obra - as empresas não teriam recebido o repasse da verba. O responsável pela Engeglobal negou a informação e disse que as informações não são verdadeiras

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O motorista Fernando dos Santos Marques, trabalhou durante sete meses na obra do aeroporto de Cuiabá, porém disse que depois de um tempo as demissões em massa começaram: “Quando eu saí já tinham sido demitidos cerca de 160 funcionários, só sobraram uns 90. Para quem quer terminar logo a obra esse não parece o caminho certo”, afirmou ele.

Segundo o trabalhador os trabalhos estavam acelerados, antes das demissões: “Nós tínhamos o segundo turno, entrávamos às 13h e saíamos às 22h. Eles pagavam horas extras e o trabalho ia de vento em polpa”, conta o motorista.

Fernando diz que quando foi demitido questionou o pessoal do Departamento de Recursos Humanos (DRH) sobre o motivo: “Eles me disseram que era por falta de dinheiro na obra, pois não tinham recebido a verba e que iriam acabar com o segundo turno”.

O ex-funcionário ainda argumenta que “não tínhamos diálogo com os patrões e a comida era de dar vergonha. Eles só querem ganhar dinheiro nas custas dos trabalhadores, pois a maioria vem de outros estados ou do Haiti”.

A reportagem do Olhar Copa entrou em contato com o responsável pela Engeglobal, Robério Garcia, que diz desconhecer o caso: “Eu não confirmo essas informações. O que ele está dizendo é uma inverdade. Só foram demitidos funcionários por incompetência. Não houve demissão em massa nesta obra. O segundo turno sempre esteve implantado e as obras seguem”, enfatizou ele.

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