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Consórcio VLT inicia retirada do bloqueio da Avenida do CPA, mas tapumes ainda estão no canteiro (fotos)

Da Redação - Darwin Júnior

Após sete notificações e sofrer multas diárias de R$ 1 mil por dia, o consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande iniciou a retirada do bloqueio no canteiro central da Avenida do CPA (Rubens de Mendonça). Formando pelas empresas CR Almeida, Santa Bárbara, CAF, Astep e Magna, o consórcio foi autuado por estabelecer um estreitamento da avenida nas proximidades do viaduto da Miguel Sutil com obras paralisadas no local. O canteiro ficou praticamente ‘abandonado’, desde seu fechamento, enquanto o trânsito sofre com o bloqueio de uma faixa de cada lado por uma extensão de aproximadamente 700 metros.

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Sob pressão da prefeitura, o consórcio deu início à desocupação ainda na tarde de segunda-feira. O secretário de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU), Antenor Figueiredo, responsável pelas notificações ao consórcio, esteve no local acompanhando os trabalhos. Após a retirada de alguns blocos de concreto - no sentido centro-bairro -, o consórcio interrompeu os trabalhos, prometendo concluir a retirada dos tapumes ainda esta semana.
 
O consórcio contabilizou mais de R$ 10 mil em multas que foram aplicadas a partir do dia 20 de fevereiro, pelo descumprimento da notificação. Medida idêntica foi tomada em 2013, para que a avenida Coronel Escolástico fosse liberada. As obras naquele local estão paralisadas há quase oito meses devido à bloqueio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Por conta das multas, a prefeitura diz não aceitar nenhuma nova solicitação: “Hoje, todas as intervenções novas que o Consórcio está solicitando à prefeitura são indeferidas e só serão liberadas após o cumprimento das notificações”, afirmou o secretário de Trânsito e Transporte Urbano, Antenor Figueiredo.

Ele argumenta que “não faz sentido interditar ruas e avenidas se não for para executar obras”, acrescentou. Esta medida já foi tomada em 2013 quando a prefeitura pediu a liberação da Avenida Coronel Escolástico, onde as obras para o VLT também estão paradas.

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