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Passageiros queixam-se da falta de organização no aeroporto de Cuiabá

Da Redação - Priscilla Silva

Máquinas trabalhando, veículos transitando e pedestres disputando espaço entre o caos e as bagagens. A menos de 100 dias da Copa do Mundo, este é o cenário caótico encontrado por quem desembarca no aeroporto internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. Nesta quarta-feira (5), o engenheiro civil Cássio Modoti sentiu na pele as dificuldades impostas pelas obras de ampliação da estrutura do local.

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“Obra é sempre obra, mas é preciso ter o mínimo de organização”, esbravejou o passageiro, que é morador de Joinville, Santa Catarina, e que estava a caminho de Vilhena. Ele fazia apenas uma conexão no Marechal Rondon, e ficou no aeroporto tempo suficiente para se irritar com o serviço prestado.

Esta é a primeira vez que o engenheiro passa pela cidade e em uma rápida avaliação, ele afirma que o atendimento no aeroporto está precário, com falta segurança na hora do embarque e desembarque. “As esteiras para as malas são pequenas e eu tive que encontrar a minha mala em meio a [bagagens] de mais três voos e ainda tinha uma goteira no momento da chuva de ontem”, criticou.

Já para a jornalista Michelle Moura, até o estacionamento é um problema. “Cada vez que venho aqui a logística piora. O estacionamento, por exemplo, não foi pensado para receber as pessoas que chegam ou sai da cidade”. Michelle é cuiabana, mas atualmente reside em Brasília.

Na frente do aeroporto a cena é de um aglomerado de pessoas à espera de táxis e carona. Por falta de espaço, é proibido estacionar e as pessoas precisam ser rápidas ao entrar nos veículos, para evitar aumentar mais ainda congestionamento.

A comerciante Carla Freitas reside no município de Taubaté, São Paulo, e demonstrou espanto quando viu a frente do aeroporto. “Ta tudo muito bagunçado, por ser uma cidade de grande porte eu não esperava encontrar essa estrutura. Eu acho que vai ser um milagre isso ficar pronto até a Copa. Deveria ter mais organização”, reclamou.

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