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Notícias / Arena Pantanal

Blogueiro compara entorno da Arena a periferia e dispara contra obras

Da Redação - Wesley Santiago

A maioria da imprensa nacional resolveu ‘bombardear’ Cuiabá. Após as críticas de vários jornalistas, como Paulo Vinicius Coelho, da ESPN Brasil, foi a vez do blogueiro Orlando Pedroso, do Uol, disparar contra a capital mato-grossense. Ele comparou a cidade com uma periferia e disse que viveu uma semana de caos no município.

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Orlando que é artista gráfico e ilustrador e já trabalhou em vários veículos de imprensa, veio a Cuiabá pela segunda vez, agora para dar oficinas no Sesc Arsenal : “um espaço pra lá de bacana e aconchegante. um tipo de oásis em meio ao calor e caos que a cidade vive”. Segundo ele a cidade está “completamente revirada, com terra e entulho por todo e qualquer canto e pouca gente trabalhando”.

O ilustrador explica que a ‘tortura’ começou já na hora de desembarcar no Aeroporto Marechal Rondon: “O avião desce no aeroporto debaixo de chuva. Como parou longe do saguão, o povo deveria ser transportado por um ônibus e é isso o que tivemos: UM ônibus para levar mais de 200 passageiros em três viagens”. Ele ainda acrescenta que ao chegar nas únicas duas esteiras foi obrigado a esperar ainda mais.

No trajeto Orlando sentiu na pele o que os cuiabanos têm de enfrentar todos os dias: “a cidade está revirada e tem avenidas e vias interditadas por obras e tubos espalhados. tapumes por todo canto. O congestionamento era capa nos jornais cuiabanos”.

O entorno da Arena Pantanal foi o que mais sofreu críticas do artista: “no entorno não há estacionamento, não há ruas nem avenidas prontas e as pequenas vielas ao redor mantém as características de qualquer periferia do Brasil: casas mal ajambradas, portões de ferro, grades e muitos, muitos botecos. nada pra inglês ver”.

Ele termina dizendo que: “as obras não vão estar prontas, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) não vai estar funcionando, os turistas não terão o que ver em Cuiabá e farão o trajeto hotel – estádio – hotel – chapada/pantanal em meio a tapumes e terra revirada”.

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