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Notícias / Mobilidade Urbana

Liberação da ponte Júlio Muller desafoga acesso entre VG e Cuiabá

Da Redação - Darwin Júnior

Após dois meses interditada para lançamento das vigas do alargamento, a ponte Júlio Muller enfim teve seu acesso no sentido Várzea Grande Cuiabá liberado. Com a reabertura da via, os congestionamentos que estavam ‘estrangulando’ a travessia através da Ponte Sérgio Mota serão reduzidos e o trânsito será desafogado na região, melhorando a mobilidade urbana para quem acessa diariamente as duas cidades.

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Ao prestar a informação, nesta segunda-feira (21), a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), esclareceu que a via ficou interrompida durante aproximadamente 60 dias para etapa mais complexa – içamento das vigas – da nova ponte. Ao todo, 55 vigas foram lançadas, mas o trabalho só estará completo após a colocação de mais 11 nas próximas semanas.

A Secopa ainda não tem previsão de quando serão içadas as vigas restantes e, quando isso tiver que ocorrer, o trânsito será novamente bloqueado no sentido Várzea Grande-Cuiabá e desviado para a ponte Sérgio Mota, como estava ocorrendo. Os trabalhos do consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, no local, se concentrarão nas últimas etapas de construção da ponte.

A liberação da pista ocorreu no final de semana e já neste feriado de segunda-feira, alguns motoristas já utilizaram o acesso. “Facilitou muito a nossa vida. Acredito que vou ganhar uns 20 minutos no horário de pico. Estou aliviado com isso”, afirmou o estudante universitário Gláucio Costa que diz ter sofrido muito com os transtornos devido à mudança no acesso.

Porém, o acesso de Várzea Grande a Cuiabá pela ponte Júlio Muller é limitado a quem vem pela Alameda Júlio Muller. A Secopa esclareceu que a avenida da FEB segue interditada no sentido Cuiabá para as obras de implantação da via permanente do VLT.

Todo vapor – Neste feriado de Tiradentes, regado a muito sol, especialmente na parte da manhã, operários de praticamente todas as obras da Copa, incluindo a trincheira Jurumirim – a mais atrasada – trabalharam a pleno vapor. No entanto, não foi o que ocorreu nos canteiros do VLT. O secretário Maurício Guimarães, da Secopa, teve uma boa explicação:

“Os funcionários do consórcio VLT estão impedidos de trabalhar aos feriados, por uma norma trabalhista”, disse o secretário, ponderando que construção da via permanente do VLT é prioridade, mas há uma determinação de que não trabalhem aos domingos e feriados sob a pena de o consórcio sofrer multa e até interdição de obras pela Superintendência Regional do Trabalho.

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