Da Redação - Wesley Santiago
O Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, voltou a ficar na última posição em pesquisa de indicadores de desempenho realizada pela Secretaria da Aviação Civil (SAC-PR). A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeropotuária (Infraero) já anunciou que o local não ficará pronto em sua totalidade para o Mundial de 2014.
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Cuiabá tinha conseguido subir uma posição na pesquisa passada, e ficou a frente apenas do aeroporto de Guarulhos (SP). Porém, em novo levantamento a cidade acabou novamente sendo escolhido pelos passageiros como o pior entre 15 terminais. O melhor avaliado foi o aeródromo de Natal (RN).
O aeroporto de Campinas, que liderou a última pesquisa, despencou e agora é o nono colocado. O primeiro levantamento de 2014 ocorreu entre os meses de janeiro e março e ouviu 18.062 pessoas. Ao todo foram avaliados 41 itens, que vão desde o meio de transporte usado para chegar aos terminais até o atendimento recebido na imigração ou aduana.
"Com os dados coletados dos usuários, nós passamos a exigir de cada aeroporto que apresente um plano de gestão para melhorar o desempenho exatamente naquilo que o cliente está reclamando. Nossa missão é atualizar a parâmetros do século 21 o funcionamento da aviação civil brasileira", explica o ministro-chefe da SAC, Moreira Franco.
A cordialidade dos funcionários no check-in ficou com a nota média de 4,29 e foi escolhido como o melhor quesito. O pior avaliado foi o valor da alimentação, que ficou com nota 2,16. Congonhas recebeu a pior nota em se tratando do preço da comida: 1,22. Nos aeroportos onde há lanchonete popular, a satisfação do passageiro tem melhorado. Em Curitiba, em um ano, a avaliação deste quesito aumentou 32%.
A pesquisa traz ainda outras informações, como o tipo de transporte usado para chegar ao aeroporto. Cerca de 70% por cento dos passageiros usam taxi. Outros 13% chegam de ônibus e os demais vão ao aeroporto em outros meios como metrô, trens, etc. A curiosidade fica por conta de Brasília, onde 9 em cada 10 passageiros usam o taxi como meio de transporte. Quanto ao motivo da viagem, 61% estavam a lazer, 32% a negócios e 4% por outros motivos. Com informações da assessoria.
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