Da Redação - Wesley Santiago
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) informou nesta quinta-feira (22) que as empresas aéreas brasileiras (TAM, GOL e Avianca) terão 67 mil voos para atender a alta demanda provocada pela Copa do Mundo de 2014. Serão 500 aviões no ar e 7,2 mil assentos serão ofertados. Cuiabá não tem aeroporto alternativo que fique próximo em caso de problemas.
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O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, espera que os aeroportos brasileiros possam suportar o acréscimo de aproximadamente 30% no volume de operações em relação a malha aérea regular: “As companhias vêm trabalhando em conjunto com autoridades e empresas do setor para que as mudanças nos terminais estejam concluídas dentro dos prazos determinados”.
Cuiabá, uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo, foi a cidade que mais teve assentos ofertados durante o Mundial, segundo a Abear. A TAM dobrou o número de voos que virão para a capital mato-grossense.
Para realizar a mega operação para o Mundial de 2014, as empresas anteciparam manutenção das aeronaves e remanejaram o cronograma de férias das tripulações e equipes de solo para garantir que não faltem funcionários no período dos jogos. Alguns trabalhadores serão realocados para locais de maior movimento e duas mil pessoas foram contratadas.
O clima e possíveis problemas são questões que causam preocupação nas autoridades. Caso aconteça o fechamento do Aeroporto de Cuiabá, não há aeroportos alternativos próximos que sejam capazes de receber as aeronaves de grande porto. Os passageiros teriam de pousar em Campo Grande (MS), Brasília (DF) ou Goiania (GO).
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