Ronaldo Pacheco - Olhar Direto/Darwin Júnior - Olhar Copa
O governador Silval Barbosa se reuniu, na manhã desta quarta-feira (04) com os prefeitos Mauro Mendes, de Cuiabá e Walace Guimarães, de Várzea Grande. Na pauta do encontro, estava a preparação das duas cidades para a Copa do Mundo que terá abertura daqui a oito dias. Embora devessem bater o martelo sobre a formatação da atuação do governo com as prefeituras, a reunião gerou mais dúvidas do que certezas. E, para agravar as suspeitas dos presentes na cobertura do evento, Mendes e Guimarães entraram e saíram pelo elevador privativo do Gabinete do Governador e não foram ao saguão do Palácio Paiaguás, onde eram esperados pelos jornalistas.
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Presume-se que o ambiente da reunião não foi dos melhores. Silval não quis dar entrevista e essa tarefa foi atribuída a Maurício Guimarães, da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), explicar o que houve no encontro. “Fizemos uma avaliação das ações e sobre a necessidade de melhorar alguns itens, como a mobilidade urbana e a sinalização [vertical e horizontal] de algumas vias nas duas cidades”, explicou o titular da Secopa.
Maurício Guimarães assegurou que a Avenida da FEB, principal artéria de ligação do Aeroporto Marechal Cândido Rondon, em Várzea Grande, com a Capital, estará liberada antes do início do evento. “É importante que se diga que a qualidade está senso respeitada e que a obra vai sair em tempo”, pontuou ele. Guimarães anunciou que também serão liberadas as trincheiras da Avenida Miguel Sutil (Perimetral) no Santa Rosa e no Verdão – Santa Isabel. Ele só não garantiu que isso vá ocorrer antes da abertura do Mundial.
"Os preparativos para a Copa estão na reta final. Estamos trabalhando em velocidade para deixar tudo pronto para que no dia 13 a cidade possa sediar o evento sem maiores problemas. Tudo o que é possível está sendo feito pelo governo para que a Copa seja um sucesso em Cuiabá", assinalou o secretário.
Os prefeitos Mauro Mendes e Walace Guimarães saíram calados do gabinete de Silval. Os prefeitos não gostaram de receber “atribuições de última hora”, principalmente quanto à sinalização de obras com entregas atrasadas. Mendes não teria se prontificado em atender aos jornalistas, também, porque estaria cansado de responder perguntas sobre a Operação Ararath. Por isso, ele entrou e saiu pelos fundos do Palácio Paiaguás, para não ser questionado.
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