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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Procuradoria Geral

Candidata acredita que PEC 37 seja ‘reação’ às ações de improbidade propostas por MPs contra políticos

“Então eu acho que algumas coisas estão sendo pouco consideradas, muito emocionalizadas pelo próprio parlamento, pela polícia. Acho que a gente vai se arrepender muito. A democracia Brasileira vai perder muito, o País vai perder muito se essa PEC for aprovada”, finalizou.

Foto: Olhar Jurídico

Candidata à procuradora-geral da República acredita que PEC 37 seja ‘reação’ às ações de improbidade propostas por MPs contra políticos

Candidata à procuradora-geral da República acredita que PEC 37 seja ‘reação’ às ações de improbidade propostas por MPs contra políticos

Candidata à procuradora-geral da República, a subprocuradora Ela Wiecko, que compõe a lista tríplice enviada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) à presidenta Dilma Rousseff (PT), acredita que a PEC 37 – que tira os poderes de investigação dos Ministérios Públicos - seja uma forma de ‘reação’ às ações de improbidade propostas pelas instituições contra autoridades políticas.

Candidata à procuradora-geral da República, Ela Wiecko, acredita gênero pode pesar na escolha

“O que a gente percebe é que a PEC 37 tem a ver com a ação penal 470 e também com ações de improbidade propostas contra prefeitos, bem como muitas recomendações que são expedidas pelos membros dos Ministérios Públicos Estadual, Federal. É realmente uma reação e algum momento se perdeu a capacidade do diálogo, de ter uma interlocução frança, efetiva e deu nisso”, disse em entrevista exclusiva ao Olhar Jurídico.

Para a subprocuradora, a discussão em torno da PEC 37 e dos os outros projetos de lei que dão exclusividade de investigação às polícias é um retrocesso à Constituição e isso, segundo ela, preocupante.

“É muito preocupante. Porque toda essa discussão e todos os Projetos de Leis que estão sendo propostos tanto no Congresso Nacional, quanto nas Assembleias Legislativas, indicam pra um retrocesso pra antes da Constituição de 1988”, reforça.

Ela diz ter a convicção de que o Ministério Público faz parte do conjunto de instituições criadas na constituinte para dar democracia, equilíbrio às outras.

“Então eu acho que algumas coisas estão sendo pouco consideradas, muito emocionalizadas pelo próprio parlamento, pela polícia. Acho que a gente vai se arrepender muito. A democracia Brasileira vai perder muito, o País vai perder muito se essa PEC for aprovada”, finalizou.
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