Suspeito de ser um dos arapongas do grupo de Carlinhos Cachoeira, o policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto foi dispensado pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) mista que investiga as relações do contraventor com agentes públicos e privados.
Ele veio ao Congresso munido de decisão favorável ao pedido de habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio na CPI e informou que não responderia a nenhum questionamento feito pelos integrantes da comissão.
- Não fui nem denunciado nesse processo. Em nenhuma das duas operações [Vegas e Monte Carlo]. Eu não tenho nada para colaborar. Eu não conheço de nada. Eu vou ficar calado – disse Joaquim Gomes Thomé Neto, convocado na condição de testemunha.
Ele havia sido convocado no início de julho, mas apresentou atestado médico na ocasião.
Vital do Rêgo criticou a apresentação do habeas corpus afirmando que o dispositivo é desnecessário. Ele ressaltou que a CPI tem respeitado o direito constitucional das testemunhas de permanecer em silêncio.
Com a negativa de Joaquim Gomes Thomé Neto, a reunião foi encerrada.
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