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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Vereador vai acionar Ministério Público para investigar contrato sem licitação de guarda armada no PS

Vereador vai acionar Ministério Público para investigar contrato sem licitação de guarda armada no PS
O vereador Ricardo Saad (PSDB) vai acionar o Ministério Público Estadual (MPE) para que investigue a contratação serviços terceirizados de guarda armada com dispensa de licitação para atuar no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC).

Segundo ele, além da dispensa de licitação, a Secretaria de Saúde do Município teria se utilizado de recursos que devem ser aplicados na alta e média complexidade. A colocação de segurança armada no PSMC , segundo ele, seria uma ofensa aos trabalhadores.

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“Agora, eles querem contratar serviço de segurança armada e ostensiva para fiscalizar os médicos e funcionários do Pronto Socorro. Fazendo com que eles abram a bolsa sob ameaça para ver se eles não estão roubando medicamentos e aparelhos da unidade. E ainda, fazer os pacientes passar por constrangimentos, pois se trata de segurança armada e ostensiva”, desabafa.

A indignação maior do parlamentar tucano é com relação ao recurso que será utilizado para garantir a efetividade da contratação. “Eles não estão conseguindo honrar com o pagamento dos hospitais conveniados. Todo mês tenho que cobrar o repasse nesta tribuna. Essa segurança que vai ser colocada no Pronto Socorro será paga com o dinheiro destinado a saúde, para ser investido nos setores de alta e média complexidade, ou seja, nas UTIs e unidades de tratamento. Como que gasta dinheiro com segurança se não paga nem quem eles devem? Como que esta fazendo isso com recursos impróprios?”, questiona.

Saad afirma que irá formular um documento e encaminhar ao Ministério Público Estadual (MPE). “Isso que está acontecendo é um desmande. Vou encaminhar para o Ministério Público investigar. São R$ 98 mil por mês que eram para serem gastos com a saúde. A segurança é importante sim, mas que se tire dinheiro de outro lugar, não da alta e média complexidade. Isso é um absurdo”.

O secretário municipal de Saúde, Kamil Fares (PDT), afirma que o contrato foi feito com dispensa de licitação por conta da emergência. Segundo ele, furtos e até tráfico de drogas estava ocorrendo nas dependências do Pronto Socorro.
“Era um verdadeiro mercado Persa. Tinha tudo, ocorria de tudo, colocando em risco pacientes e profissionais que atuam no local”, disse.
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