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Sábado, 20 de abril de 2024

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Amaerj lança I Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos

A Amaerj lançou na última sexta-feira, 10, com apoio da AMB, o I Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos. A cerimônia ressaltou a grande luta da Juíza Patrícia Acioli pela defesa dos direitos humanos. Todos os presentes lembraram de passagens importantes da vida da Magistrada e da sensibilidade dela em lidar com os problemas cotidianos, sempre disposta a resolver da melhor forma os conflitos. O Presidente da AMB foi representado pelo Desembargador Fábio Dutra. O Presidente da Associação, Cláudio dell’Orto, ressaltou o objetivo da premiação. “A iniciativa da Amaerj pretende incentivar o mundo acadêmico a pensar em boas práticas na área dos direitos humanos”, afirmou.

A cerimônia, realizada no auditório da Emerj, contou com a participação do Ministro do STJ Luis Felipe Salomão, dos Desembargadores Leila Mariano, Diretora-geral da Emerj, Fábio Dutra, representante da AMB, João Ziraldo, Presidente da Regional de Niterói da Amaerj, e Luiz Felipe Francisco, da Banca Julgadora do Prêmio. Também participou da mesa o Advogado Mário Miranda Neto, representante da OAB no Conselho Penitenciário do Rio de Janeiro, e o chefe de gabinete da Corregedoria Geraldo Aymoré Júnior, primo da Juíza Patrícia Acioli. Além do 2º vice-presidente, juiz Paulo Feijó, da Presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal, Desembargador Ana Maria Pereira de Oliveira, e do Desembargador Siro Darlan.

O Desembargador Fábio Dutra trouxe uma carta do Presidente da entidade, Desembargador Nelson Calandra, que não pode comparecer ao evento. No texto foram destacadas as conquistas da Magistratura na área de segurança neste último ano. O representante da Associação nacional também destacou a importância da premiação. “Estamos muito honrados em participar desta iniciativa”, garantiu.

O Ministro Luiz Felipe Salomão lembrou da participação associativa de Patrícia Acioli quando ele ainda era Presidente da Amaerj e classificou o assassinato da Juíza como um gravíssimo atentado contra a democracia. Ele também pontuou duas questões que, segundo o ministro, não podem ser esquecidas. “É preciso não perder de vista dois ângulos: Os culpados devem ser severamente punidos. Precisamos acompanhar o processo para garantir que a Justiça seja feita. Nós também devemos nos ater à questão da prevenção. Os Juízes não podem continuar atuando sem as garantias básicas para o exercício da função”, concluiu o Ministro.

Segundo a Desembargadora Leila Mariano, Patrícia Acioli foi um exemplo de um Juiz que luta diariamente para estabelecer um estado democrático de Direito. A representante da Emerj ainda falou sobre a relevância do Prêmio. “É com muita satisfação que a Escola da Magistratura se associa à esta importante iniciativa da Amaerj”, garantiu. A Diretora de Direitos Humanos da Associação, Juíza Denise Appolinária, falou da importância da Juíza Patrícia na vida dos colegas da Magistratura. “Quem conviveu com a Patrícia sabe o espaço humano que ficou vazio sem a presença dela”, lembrou. Denise Appolinária também se dirigiu à família da Juíza. “ É importante que a família tenha a certeza que a luta da Patrícia não foi esquecida”, garantiu.

O primo da Juíza Patrícia Acioli, Geraldo Aymoré Júnior, afirmou que o Prêmio é uma importante homenagem. “O alcance dessa premiação tem tudo haver com a luta da família. Estamos muito felizes e honrados com a iniciativa da Amaerj”, concluiu o chefe de gabinete da Corregedoria Geral de Justiça.
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