Por maioria a Terceira Câmara Criminal negou o habeas corpus impetrado pela defesa de Marcelo Massaru Takahashi, apontando como corréu na suposta emboscada para matar os empresários Valdinei Mauro de Souza e Wanderley Facheti Torres. O crime aconteceu em 11 de abril de 2012.

Takahashi trabalha para o empresário Filadelfo dos Reis Dias, que no mês de agosto desse ano, consegui na referida Câmara o trancamento da mesma ação penal. Filadelfo fora acusado pelo Ministério Público do Estado (MPE) de ter contratado pistoleiros para executarem seu ex-sócio o empresário Valdinei. Na ocasião Wanderley Torres também fora atentado.

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A defesa de Marcelo, patrocinada pelo advogado Eduardo Mahon, tentou estender o HC que arquivou a ação contra Filadelfo para seu cliente. “O beneficiário encontra-se em situação idêntica à de Filadelfo dos Reis Dias, pois também inexiste justa causa para o prosseguimento da ação penal em relação àquele, ao argumento de que “não há nos autos qualquer elemento concreto que ligue Filadelfo dos Reis Dias aos episódios apurados”, justificou a defesa.

Mahon aponta ainda que “por conseguinte, não havendo motivação provada do líder, dono e chefe do Grupo Dias, com mais razão desassiste razão à acusação de ver processado um simples empregado, no caso o paciente Marcelo Massaru Takahashi”.

Os argumentos da defesa foram acatados pelo relator, o desembargador Luiz Ferreira da Silva, que concedeu o habeas corpus. No entanto, em sessão realizada na última quarta-feira (25), a maioria da Câmara venceu o voto do relator.

Desde modo, a ação penal por tentativa de homicídio qualificado impetrada contra Marcelo Takahashi continua em trâmite na 1ª Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande.

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