A Auditoria Geral do Estado (AGE-MT) retomou as discussões com o Ministério da Saúde para integração entre os Sistemas de Ouvidoria do Estado de Mato Grosso e do SUS Nacional. Após sua concretização, o processo deve possibilitar a redução de custos e tempo na execução dos trabalhos, proporcionar dados mais fidedignos para o desenvolvimento de políticas públicas, resultando em melhorias para a sociedade.

“Estamos em fase de ajustes quanto aos processos de trabalho para que possamos efetivar essa parceria de sucesso, uma vez que trará mais celeridade quanto ao tratamento da demanda do cidadão”, informou a secretária-adjunta de Ouvidoria da AGE, Edilene Lima.

De acordo com a ouvidora setorial da Secretaria de Saúde de Mato Grosso, Lilian Ribeiro, que tratou do assunto com técnicos do Governo Federal ao longo da última Reunião Trimestral das Ouvidorias Estaduais, realizada no início do mês, em Brasília, as discussões acerca da integração dos sistemas ocorrem desde meados de 2009. Atualmente, a Bahia já concluiu o processo.

Segundo Ribeiro, a sociedade pode esperar como benefício direto da integração das ouvidorias do SUS com a do Governo de Mato Grosso a redução de trabalhos, custos e tempo. Além disso, pontuou ela, tanto o Ministério da Saúde quanto a administração pública Estadual possuirão um banco de dados mais fidedignos quanto à realidade local da saúde, “uma vez que os registros serão os mesmo”.

Com a interligação dos dados, aliás, não haverá mais problemas de uma informação chegar a o Ministério da Saúde e não ser de conhecimento do Governo do Estado. Neste sentido, tal fato viabilizará de forma mais eficiente a adoção de políticas públicas pela administração estadual, a serem tomadas a partir dos cenários visualizados com base nas informações existentes na Ouvidoria de Mato Grosso.

Conforme explica Edilene, o Governo do Estado está lançando uma nova versão de sua ferramenta de ouvidoria, o Fale Cidadão. Prevista para entrar em funcionamento nos próximos meses, o novo software possibilitará a geração de relatórios gerenciais mais detalhados pelas equipes técnicas, que indicarão os setores sociais sensíveis e suscetíveis a receberem uma intervenção por parte da administração pública.