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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Relação com advogado

Pleno arquiva denúncia de venda de sentença contra ex-juiz e determina nova investigação

Foto: Reprodução

Pleno arquiva denúncia de venda de sentença contra ex-juiz e determina nova investigação
O ex-juiz da comarca de Paranatinga, Fernando Márcio Marques de Salles, é alvo de uma nova investigação por determinação do Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), dessa vez ele é acusado de manter "relação promíscua" com o advogado Roberto Zampieri.

A nova investigação foi determinada na sessão dessa quinta-feira (17) e terá como relator o desembargador João Ferreira Filho, que apontou indícios de que o magistrado e o advogado Roberto Zampieri estariam agilizando demandas judiciais na vara do magistrado.

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Luiz Carlos da Costa também apontou falhas em decisões judiciais concedidas pelo juiz Flávio Miraglia Fernandes, que atua hoje na Vara de Falência e Concordata de Cuiabá. Ele teria despachado uma sentença em 2010 sobre um litígio de uma área de 75 mil hectares em Paranatinga sendo que, no dia do despacho, o processo se encontrava para análise do advogado Roberto Zampieri.

Na mesma sessão , por maioria, o Pleno entendeu por arquivar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o ex-juiz Fernando Márcio, por suposta venda sentença. 

Sales foi aposentado compulsoriamente após acusações de pedofilia. 


Acusação de pedofilia

As acusações contra o juiz partiram de uma mulher à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, instaurada pelo Senado Federal e a partir dai a Polícia Federal passou a investigar o caso encaminhou o material ao Tribunal de Justiça.

Salles foi afastado do cargo pelo TJMT em agosto de 2010, após ser denunciado por três vítimas com idades de 10, 12 e 15 anos. As duas adolescentes afirmaram à época que o juiz prometeu presentes em troca de sexo.

Uma das meninas relatou para a Polícia Federal que o magistrado havia tentado atacá-la, inclusive insistido para colocar a mão dentro da calcinha dela em troca de dinheiro. Os crimes foram cometidos em 2008, segundo as denúncias.

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