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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Incra reage a MPF e contesta título de maior desmatador da Amazônia

Foto: Correio do Brasil

Incra reage a MPF e contesta título de maior desmatador da Amazônia
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) contestou a pecha de “maior desmatador” da Amazônia Legal, atribuída na semana passada pelo Ministério Público Federal (MPF) por ocasião de ações civis públicas propostas contra a autarquia federal em seis dos nove Estados da região.

Nas ações, o MPF divulgou informações inéditas dando conta de que o Incra é responsável por cerca de um terço do desmatamento na Amazônia Legal. De acordo com o Incra, o MPF sustentou as medidas judiciais com dados sobre áreas que não mais lhe dizem respeito, como projetos de colonização da década de 70 e terras emancipadas. A autarquia ainda defendeu que o processo de desmatamento vem sofrendo queda desde 2000.

O Incra argumentou que o setor produtivo do Pará acaba pressionando as áreas de assentamento para os produtores cometerem desmatamento ilegal e, ainda na nota emitida pelo site oficial, mencionou assassinatos de pessoas que denunciaram a prática. De todo modo, a nota frisa a diminuição nos assentamentos.

"O desmatamento nos assentamentos da região teve uma redução de 66% em área, correspondente ao período de 2005 a 2011. Em 2011, esse desmatamento representou 18% do total desmatado. Portanto, não é verdadeira a afirmação veiculada de que o desmatamento em assentamentos representa um terço e sim, um quinto do total", destaca a nota.

Atualmente, existem na Amazônia Legal 3.554 projetos de assentamento contemplando 752 famílias em 76,7 milhões de hectares, informou o Incra, que lembrou iniciativas de proteção aos recursos naturais como os projetos Agro Extrativistas (PAEs), de Assentamento Florestal (PAF) e de Desenvolvimento Sustentável (PDS). (com informações do Incra e da Agência Brasil)


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