O procurador-geral de Cuiabá, Rogério Gallo, afirma que acusar Mauro Mendes (PSB) de usar a construção do novo Pronto-Socorro de forma eleitoreira é impedir um prefeito de falar das suas realizações. De acordo com ele, o projeto nasceu há mais de oito meses e foi apresentado na hora certa.

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“Essa é uma obra de interesse público. Não podemos esperar uma agenda eleitoral em nível estadual para dar seguimento a algo tão importante para o município. Eleitoreiro seria se o projeto não existisse. Mas ele é concreto. O prefeito Mauro Mendes não trabalha com o imaginário, nem induz o eleitor com ilusões”, disse o procurador, em entrevista ao Olhar Direto.

Gallo salienta o fato de todas as etapas desse projeto, desde a contratação da empresa para a concepção, foi acompanhada pela imprensa. Dessa forma, ele argumenta que a obra já era de conhecimento público quando o prefeito anunciou, em um comício, que apresentaria o projeto executivo do novo Pronto-Socorro.

O prefeito Mauro Mendes foi acusado, junto do candidato a governador Pedro Taques (PDT) e do vice Carlos Fávaro (PP), pela coligação “Viva Mato Grosso”, encabeçada pela candidata a governadora Janete Riva (PSD), de usar o novo Pronto-Socorro de forma eleitoreira.