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Sábado, 20 de abril de 2024

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TJMT nunca poderá negar venda de sentença, assevera Elarmin Miranda

Foto: Olhar Jurídico

TJMT nunca poderá negar venda de sentença, assevera Elarmin Miranda
Considerado um dos mais respeitados e renomados profissionais da advocacia de Mato Grosso, Elarmin Miranda, afirmou que nunca o Judiciário mato-grossense poderá negar que houve venda de sentenças. A declaração do advogado é referente aos escândalos que envolveram a Corte do Estado, como a aposentadoria de 10 magistrados e a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral.

Na época em que o juiz Leopoldino– assassinado em 1999 em Concepción, no Paraguai – denunciou na CPI do Judiciário um esquema de vendas de sentenças em Mato Grosso, Elarmin disse que foi procurado para depor e relatar um caso que teria vivenciado como advogado em uma ação.

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Anos após a morte do magistrado, em 2010, o Judiciário de Mato Grosso vivenciou outra crise referente a aposentadoria compulsória de dez magistrados – três desembargadores e sete juízes – acusados de envolvimento em um esquema de desvios no Tribunal para beneficiar uma loja da maçonaria.

“Na minha frente o Judiciário de Mato Grosso nunca vai poder falar que não houve venda de sentenças”, asseverou o advogado durante entrevista ao Olhar Jurídico.

No ponto de vista de Elarmin Miranda, se na época em que ocorreram os primeiros escândalos denunciados pelo juiz Leopoldino Marques do Amaral, o Tribunal de Justiça tivesse deixado de lado o corporativismo e enfrentado a situação o caso envolvendo os 10 magistrados teria sido evitado. “Se o Tribunal naquela época se posicionado contra o corporativismo talvez tivesse evitado se passar o que passou”.
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