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Sábado, 20 de abril de 2024

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Interatividade é desafio do ensino a distância

Teve início nesta quinta-feira (7) o encontro Panorama da educação a distância na formação dos magistrados brasileiros – desafios e perspectivas futuras, promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). O evento, com duração de dois dias, conta com a participação de magistrados de todo o país, de servidores que atuam na área de ensino das escolas da magistratura e do corpo técnico da Enfam.

A primeira explanação foi da professora Liliane Machado, da Universidade de Brasília (UnB). Ela falou sobre “O cenário da EaD no Brasil e no mundo” e contextualizou a Enfam nesse universo, destacando os desafios a serem enfrentados na formação dos magistrados.

A temática sobre “As perspectivas da EaD na formação” foi abordada pela secretária executiva da Enfam, Rai Veiga, pela coordenadora de ensino, Marizete Oliveira, e pelos pedagogos Fernando Alves, da equipe de desenvolvimento de cursos, e Kamilla Queiroz, da equipe de planejamento de cursos.

Segundo Renata Pimenta, servidora da Escola da Magistratura da 1ª Região, o núcleo de EaD de Minas Gerais é novo, e esse encontro vai proporcionar uma atuação sintonizada desde o início com as diretrizes da Enfam para o ensino a distância. “Na nossa região, que é muito grande, temos dificuldade de deslocamento de alunos para participar de eventos presenciais, e a EaD é fundamental porque dá a todos a mesma chance, democratizando o ensino”, afirmou Renata.

Conhecimento compartilhado

O coordenador de tecnologia da informação da Enfam, Gustavo Sanches, falou sobre a infraestrutura de TI utilizada para o funcionamento da plataforma EaD. A responsável pela área de educação a distância da Enfam, Daniella Cabeceira, ressaltou em sua palestra que a presença de um tutor, o planejamento dos cursos (levando em consideração o perfil dos participantes) e a possibilidade de interatividade são elementos indispensáveis para o sucesso da EaD.

“O grande desafio é promover cursos em que haja interatividade, em que alunos e professores compartilhem conhecimento”, destacou Daniella.

O juiz José Henrique Torres, formador da Enfam, também entende que não basta ter um canal de comunicação tecnológico com os aprendizes. “O que a Enfam quer é transportar dos cursos presenciais para o ambiente da EaD a proposta de que os magistrados desenvolvam com autonomia, crítica e criatividade o seu próprio conhecimento e possam compartilhá-lo de forma democrática. A EaD é um instrumento de grande alcance para isso”, concluiu o juiz.
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