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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Operação Hashtag

Apontado como líder de célula terrorista, morador de MT é condenado a 15 anos de prisão

Foto: Divulgação

Apontado como líder de célula terrorista, morador de MT é condenado a 15 anos de prisão
A Justiça no Paraná condenou na data de hoje, 4, oito homens apontados como integrantes de um grupo terrorista ligado ao Estado Islâmico.  Morador da cidade de Comodoro (a 650 km de Cuiabá),  e apontado como líder do esquema Leonid El Kadre de Melo, de 32 anos, recebeu a maior  sentença sendo condenado a 15 anos de reclusão, sendo 13 anos em regime inicial fechado "por realizar atos preparatórios de terrorismo com o propósito inequívoco de consumar tal delito". 

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 A sentença foi aplicada pelo juiz federal Marcos Josegrei da Silva. Sustentou o Ministério Público Federal que os oito integravam uma célula da organização terrorista Estados Islâmico (EI) no Brasil.

A maior pena aplicada,  foi imposta ao ex-morador de Mato Grosso,  Leonid, deve-se, segundo o entendimento do magistrado, ao fato de que não restam dúvidas da ascendência dele sobre os demais. 

De acordo com as investigações da Polícia Federal, - que deflagrou a operação a Operação Hashtag em junho de 2016  - os condenados difundiam os ideais do EI e planejavam realizar um atentado em solo brasileiro durante a realização das Olímpiadas, na cidade do Rio de Janeiro.

Também foram condenados, Alisson Luan De Oliveira (6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado), Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado), Levi Ribeiro Fernandes De Jesus (6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado), Israel Pedra Mesquita (6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado), Hortêncio Yoshitake (6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado), Luis Gustavo de Oliveira (6 anos de reclusão, sendo cinco em regime inicial fechado) e ainda Fernando Pinheiro Cabral (5 anos de reclusão em regime inicial fechado).

As prisões da operação Hashtag foram as primeiras feitas com base na nova lei antiterrorismo, sancionada em março de 2016.  Todos os condenados permanecem encarcerados em unidades de segurança máxima.

A operação 

A operação, deflagrada pela Polícia Federal no dia 21 de junho, investigou a integração/promoção, por indivíduos brasileiros, na organização terrorista Estado Islâmico (EI).Empregando medidas como quebra de sigilo telefônico e de dados, autorizadas pelo Juízo da 14ª Vara Federal de Curitiba/PR, a Polícia Federal constatou uma  tentativa de organização do grupo para promoção de atos terroristas durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O contato entre os indivíduos dava-se essencialmente por meio de redes sociais, Telegram e demais modos de comunicação virtual, espaço no qual também divulgavam ideais extremistas e de perseguição religiosa, racial e de gênero, para a comunicação.

Com informações do ClicRBS e G1
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