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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Dono de jornal é acusado de trabalhar como agente de Maggi para dificultar descoberta de crimes

Foto: Reprodução

Dono de jornal é acusado de trabalhar como agente de Maggi para dificultar descoberta de crimes
O Ministério Público considera que o empresário Gustavo Adolfo Capilé, proprietário do Jornal Diário de Cuiabá, foi um dos agentes nomeados pelo ministro da Agricultura Blairo Maggi para obstruir investigações sobre o grupo criminoso citado na Operação Ararath.
 
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A informação consta na decisão do Supremo Tribunal Federal que autorizou buscas e apreensões nesta quinta-feira (14) em variados locais por todo Brasil. Pesa contra Maggi acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
 
Capilé, amigo do ministro, teria sido o responsável por “comprar” a retratação de Éder Moraes Dias dos termos das declarações prestadas perante o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, durante tratativas para firmar acordo de colaboração no âmbito da Operação Ararath, em 2014.
 
O pagamento seria de R$ 6 milhões, dos quais metade foi quitada por Silval Barbosa e a outra metade por Blairo Maggi.
 
Segundo a Procuradoria Geral da República, Durante o combinado Silval “recebeu no seu gabinete o empresário Gustavo Adolfo Capilé de Oliveira, que se apresentou como o responsável pelo pagamento da parte de Blairo Borges Maggi”.
 
A Procuradoria salienta ainda que “Gustavo Capilé era sempre visto nos eventos e festividades na residência de Blairo Maggi”. A apreensão contra o empresário foi determinada no endereço residencial Rodovia Emanuel Pinheiro, KM 01, Chácara São João, em Cuiabá.
 
Além de Capilé e Maggi, foram alvos do pedido de busca e apreensão:  José Aparecido dos Santos, Marcelo Avalone, Carlos Avalone Júnior e Carlos Eduardo Avalone.

A apreensão

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (14) a operação Malebolge, fundamentada nas informações fornecidas por Silval Barbosa.
 
Segundo a Polícia Federal, o objetivo da operação é cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 64 endereços. Ao todo, são 270 pessoas dentre policiais federais e membros do Ministério Público Federal (MPF).

Os seguintes municípios são alvos da ação: Cuiabá/MT, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Araputanga/MT, Pontes e Lacerda/MT, Tangará da Serra/MT, Juara/MT, Sorriso/MT, Sinop/MT, Brasília/DF e São Paulo/SP.
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