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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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CONVESCOTE

Juíza revoga prisões de acusados em esquema de R$ 3 milhões

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juíza revoga prisões de acusados em esquema de R$ 3 milhões
A juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, revogou nesta sexta-feira (27) as prisões domiciliares e tornozeleiras eletrônicas impostas a Karinny Muzzi de Oliveira e Marcos Moreno Miranda, réus da ação derivada da Operação Convescote, responsável por investigar desvios de aproximadamente R$ 3 milhões.
 
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Selma atendeu pedido da defesa e considerou que os demais réus no caso haviam obtido revogação de liberdade.  “Réus cuja atuação seriam em funções mais relevantes dentro da suposta Organização Criminosa foram beneficiados com ordens de Habeas Corpus, que revogaram as custódias cautelares contra eles decretadas”, decidiu a juíza.
 
As cautelares foram substituídas pela proibição de contato com as testemunhas, impedimento se ausentar da Comarca sem prévia comunicação ao Juízo e a necessidade de manter o endereço atualizado nos autos.

O caso

O Ministério Público Estadual denunciou 22 pessoas acusadas de atuarem no desvio de recursos públicos por meio de prestação de serviço fictícia nos convênios firmados entre FAESP (Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual) e diversos órgãos públicos nos anos de 2015 e 2017. 

Foram denunciados por crime de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro em continuidade delitiva: Claúdio Roberto Borges Sassioto, Marcos Moreno Miranda, Luiz Benvenuti Castelo Branco de Oliveira, José Carias da Silva Neto ,Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, João Paulo Silva Queiroz ,Jose Antonio Pita Sassioto ,Hallan Gonçalves de Freitas, Marcos José da Silva, Jocilene Rodrigues de Assunção, Marcos Antonio de Souza e Elizabeth Aparecida Ugolini, 

Já Marcos José da Silva e Jocilene Rodrigues de Assunção além de responderem por todos os crimes acima, foram apontados no curso das investigações como os líderes da organização criminosa e também denunciados por falsidade ideológica. Já Eder Gomes de Moura responderá por corrupção ativa. 

Foram acusados pelo crime de falsidade ideológica em continuidade delitiva: Lázaro Romualdo Gonçalves de Amorim, Alison Luis Bernardi,Nerci Adriano Denardi, Márcio José da Silva, Tschales Franciel Tschá, Drieli Azeredo Ribas, Marcelo Catalano Correa, Sued Luz e Odenil Rodrigues de Almeida. 



 
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