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Nome em bilhete

"Posso ser tudo nesta vida, mas não sou bobo nem burro", afirma Arcanjo sobre denúncias; veja

02 Ago 2018 - 14:50

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Vinícius Mendes

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

João Arcanjo Ribeiro foi chamado ao Fórum de Cuiabá, nesta quinta-feira (02), para dar explicações sobre os supostos novos crimes cometidos por ele após sua soltura. Ele será ouvido pelo juiz Geraldo Fidelis, na 2ª Vara Criminal. Uma denúncia anônima o acusa de  ter retornado ao comando jogo do bicho na Capital, além de ter cometido outros crimes.

Uma denúncia anônima, feita por meio de um documento de três páginas, acusa João Arcanjo Ribeiro de ter retornado ao comando do jogo do bicho em Cuiabá, além de andar com seguranças armados, fazer ameaças de morte a concorrentes e ainda ter ordenado que seus capangas explodissem um veículo.

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) encontrou anotações com o nome de João Arcanjo Ribeiro, durante uma apreensão de 50 máquinas utilizadas para registrar apostas do jogo do bicho, na tarde da última terça-feira (10), em Cuiabá. Na ação, quatro pessoas foram presas e encaminhadas para a delegacia.

Acompanhe os principais pontos da audiência desta quinta-feira:

15h27 - Segundo o MP, mesmo que o documento não tenha sido assinado, ele não foi totalmente anônimo. Isso porque a pessoa foi até o local para protocolar, mesmo sabendo que existem câmeras. No documento, existe uma assinatura ilegível. 

15h25 - A intenção é chamar a pessoa que fez a denúncia para ser ouvida.  

15h22 - O MP quer identificar quem fez a denúncia. A defesa pediu, com aval do órgão, para que seja solicitada a gravação das câmeras de segurança do Fórum, do dia e horário em que protocolizaram todos os pedidos anônimos.

15h20 - Arcanjo volta a ter a palavra na audiência: "Só Deus sabe o que passei, agora estou reiniciando minha vida, estudando, trabalhando. Quando fiquei sabendo, quis vir aqui para esclarecer os fatos. 

15h18 - Giovani também nega ser dono da Colibri. A reunião citada aconteceu no estacionamento da avenida do CPA. O MP requer que seja designada audiência de esclarecimento para que Alberto Jorge seja ouvido, sobre o que consta no boletim de ocorrência.

15h16 - O genro de Arcanjo, Giovani, começa a ser ouvido na audiência. Ele foi questionado se conhece Alberto Jorge Toniaço: Eu trabalho nas empresas da família e nesse dia me procurou uma pessoa que é conhecido desse senhor Alberto. Perguntou se eu poderia recebê-lo, não sabia o assunto. Recebi ele no meu escritório, no horário comercial, onde trabalham 30 pessoas. Ele veio pedir para mim, para ver se eu tinha interesse em pontos de jogo do bicho. Eu disse que ele estava enganado, porque a gente não trabalha com isso. Expulsei ele".

15h08 - "Eu estou estudando, trabalhando, faço inglês, administração", afirmou o ex-bicheiro. Ele ainda acrescenta que está interessado em saber quem fez a denúncia: "Como denuncia alguém que está estudando, trabalhando? Eu gostaria de esclarecer isso, que ele venha esclarecer. Como eu vou processar alguém anonimamente, por que ele fez anonimamente? eu estou aqui".

15h05 - O Ministério Público Estadual (MPE) questiona sobre as anotações com o nome dele, que foram encontradas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Arcanjo responde que só ficou sabendo pela imprensa e não tem nenhum envolvimento. 

15h04 - "Eu posso ser tudo dessa vida, mas não sou bobo nem burro, estou estudando, trabalhando", disparou o ex-bicheiro. Arcanjo ainda acrescentou que não tem segurança, conhece Manoel, sabe que ele é ex-policial, mas afirma que não contratou seus serviços.

15h03 - "Eu fiquei sabendo que este moço foi oferecer ponto de jogo que é dele, mas Giovani não quis comprar, porque não mexemos mais com isso", disse Arcanjo. O fato teria acontecido em dezembro do ano passado. 

15h02 - O Ministério Público questiona se Arcanjo é dono da Colibri. Ele nega que tenha algo a ver com a empresa, assim como seu genro. "Eu era bicheiro em Cuiabá, nunca escondi isso de ninguém, passei 15 anos preso, ninguém sabe o que eu sofri, o senhor acha que sou bobo? Ignorante?".

14h59 - Questionado pelo juíz, Arcanjo afirmou que só tomou conhecimento da denúncia através da imprensa.

14h50 - Teve início a audiência no Fórum de Cuiabá
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