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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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TUTELA DE URGÊNCIA

​Juiz nega pedido de Mauro para que Taques pare de associá-lo a Silval Barbosa

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

​Juiz nega pedido de Mauro para que Taques pare de associá-lo a Silval Barbosa
O juiz auxiliar da propaganda, Jackson Francisco Coleta Coutinho, negou um pedido do candidato ao Governo de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), para que fosse proibida a veiculação de uma propaganda eleitoral do governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) em que o nome de Mauro é vinculado à imagem do ex-governador Silval Barbosa.
 
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No pedido, coligação “Pra mudar Mato Grosso”, de Mauro Mendes, pediu com tutela de urgência a proibição de veiculação de uma propaganda eleitoral de Taques. Eles alegam que a publicidade de Taques excedeu a finalidade do horário eleitoral gratuito e teve a intenção de ofender a honra de Mauro, criando “estados mentais inexistentes”, vinculando Mauro Mendes ao ex-governador Silval Barbosa.

“[..] Mauro Mendes se juntou oficialmente com Carlos Bezerra, o líder do MDB. O mesmo MDB que foi de Silval Barbosa. E isso é verdade. O Jornal A Gazeta de julho de 2018 e vários outros veículos de comunicação, deixaram clara a união de Mauro com Carlos Bezerra. Eles estão juntos. Pesquise e saiba a verdade. Mauro se aliou sim a Carlos Bezerra [...]”, diz trecho da propaganda.

O juiz Jackson Coutinho, no entanto, disse que, embora a imagem de Silval esteja de fato desgastada perante a opinião pública, não vê fato que enseje a suspensão da propaganda em questão.

“Aliás, vejo críticas veiculadas em propaganda eleitoral acerca de participação, apoio ou à simples associação do nome do candidato a determinadas pessoas ligadas a partido político ou não que compõem a coligação a que pertence, que não resvala para a ofensa nem divulga afirmação sabidamente inverídica, configura mera crítica política com natureza de fomento do debate político e desenvolvimento da consciência crítica dos eleitores”, afirmou.

O magistrado disse ainda que “afirmações polêmicas e fortes, são naturais, até que se prove o contrário, e são próprias da dialética político-partidária no âmbito da propaganda eleitoral”. Ao final ele então negou o pedido de Mauro.
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