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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Conselho de Administração da Unicred nega fraude em eleições e critica divulgação de documentos sigilosos

Foto: Reprodução

Conselho de Administração da Unicred nega fraude em eleições e critica divulgação de documentos sigilosos
O Conselho de Administração da Unicred Mato Grosso e a Chapa 3, que concorre às eleições da Unicred, se manifestaram sobre as acusações de suposta fraude no processo eleitoral que irá escolher novo conselho administrativo. O Conselho de Administração afirmou que não foi constatada qualquer irregularidade e que irá tomar as medidas administrativas e judiciais cabíveis com relação à divulgação do documento sigiloso.
 
Leia mais:
Eleições na Unicred podem ser judicializadas após denúncia de fraude por membro de chapa única
 
A Unicred Mato Grosso vivencia seu período de eleições, e durante o processo eleitoral, a chapa encabeça pelo médico e empresário Altino de Souza, tornou-se chapa única.
 
No entanto, a Comissão Eleitoral recebeu ofício do Conselho Fiscal, relatando que a fisioterapeuta Beluce Camargo Monteiro, que é da atual administração e integra a chapa de Altino, e ainda é esposa do médico Nauro Hudson Monteiro, não poderia estar apta a candidatar-se porque possui débitos para com a Cooperativa.
 
O Conselho de Administração da Unicred Mato Grosso, no entanto, negou a suposta fraude e afirmou que os documentos que apontam isto seriam sigilosos e que os responsáveis por espalhar os documentos podem ser responsabilizados criminalmente.

Leia a nota do Conselho de Administração da Unicred Mato Grosso:

NOTA DE ESCLARACIMENTO
 
A UNICRED-MT lamenta e repudia a publicação de documento com dados sigilosos e com nítidos fins eleitorais.
 
Informa ainda, que foram apurados os fatos e não foi constatada qualquer irregularidade conforme apontado no ofício publicado.
 
Serão tomadas as medidas administrativas e judiciais cabíveis, inclusive na esfera criminal, para a efetiva responsabilização dos culpados.


 
Leia na íntegra a nota da Chapa 3, que concorre às eleições da Unicred:
 
Diante da falsa denúncia de supostas irregularidades no processo eleitoral da Unicred, a cooperativa emitiu uma nota afirmando que, durante a apuração dos fatos, não foi constatada qualquer irregularidade, conforme apontado no ofício publicado por veículos de comunicação de Cuiabá. Na nota, a Unicred-MT ainda “lamenta e repudia a publicação de documento com dados sigilosos e com nítidos fins eleitorais”.

Matérias veiculadas em sites da capital nesta terça-feira (12), informavam, erroneamente, que as eleições do novo conselho administrativo da Unicred poderiam ser judicializadas, já que o Conselho Fiscal da cooperativa teria detectado uma suposta fraude na lista de inadimplentes, em benefício de um dos membros da chapa 3.

No entanto, além do equívoco no que diz respeito aos débitos, que já haviam sido quitados, os documentos anexados à matéria veiculada em um site, são sigilosos e não poderiam ser acessados fora dos setores competentes da empresa. De acordo com o departamento jurídico da Chapa 3 (que durante o processo eleitoral tornou-se chapa única do pleito), quem forneceu esses documentos pode ser responsabilizado criminalmente.

“Isso configura quebra de sigilo bancário, principalmente no que se refere à ficha financeira dos cooperados, que tiveram nomes e dados divulgados pelo site. Quem forneceu esse documento pode ser responsabilizado criminalmente pelo próprio lesado, pela família, que teve seu nome exposto na mídia e está passando por uma situação vexatória diante de acusações infundadas “, avalia o advogado Anderson Rocha.
 
O candidato à presidência do Conselho Administrativo pela chapa única também lamenta a exposição desnecessária, tanto da instituição, quanto dos integrantes da Chapa 3.
 
“Tudo isso prejudica não só a imagem da instituição, mas também da Comissão Eleitoral, porque foi colocado em xeque o trabalho de seus membros. Espero que, com o esclarecimento do Conselho de administração, haja respeito na condução do processo eleitoral de agora em diante. Também esperamos que as pessoas envolvidas sejam responsabilizadas e, se necessário, eliminadas do quadro de cooperados. Quero ressaltar o respeito que tenho para com os membros da Comissão Eleitoral, e lembrar que tive minha candidatura indeferida, e nem por isso recorri à imprensa, para questionar o trabalho da referida Comissão, ou mesmo colocar em xeque a credibilidade da Cooperativa. Pelo contrário, tomei a providência no âmbito judicial, e lá obtive êxito em primeiro e segundo grau. Portanto, não me valho de expediente não republicano, como estão fazendo os membros do Conselho Fiscal, que são candidatos de outras chapas, e que colocaram na berlinda e que expuseram publicamente uma candidata de nossa chapa, imputando a ela fraude não cometida e quebrando o seu sigilo bancário.E nem aceito a pecha de favorecimento neste pleito, como colocado implicitamente na reportagem. Nossa chapa está pronta e preparada para competir de maneira leal, legal e honesta com qualquer outra chapa. Sou médico e empresário no ramo hospitalar, há quase 40 (quarenta) anos, e nunca respondi a processos criminais ou mesmo deixei de honorar com meus compromissos pessoais e profissionais, e, portanto, tenho um nome a zelar.”, finaliza o médico e empresário Altino José de Souza.



Atualizada ás 16h20.
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