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Sábado, 20 de abril de 2024

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​CAUTELARES REVOGADAS

Juíza mantém prisões e encaminha ex-secretário e mais cinco para celas especiais

Foto: Reprodução

Juíza mantém prisões e encaminha ex-secretário e mais cinco para celas especiais
A juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa manteve a prisão dos seis envolvidos no esquema apurado na Operação Sangria, sobre o monopólio da prestação dos serviços da Saúde, após a Justiça revogar as medidas cautelares, considerando que as práticas criminosas foram mantidas. O ex-secretário de Saúde, Huark Douglas Correia, e os outro cinco investigados foram encaminhados para celas especiais, já que possuem diploma de Ensino Superior.
 
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A Polícia Judiciária Civil cumpriu seis mandados de prisão preventiva na manhã deste sábado (30) contra Huark Douglas Correia, Fábio Liberali, Fábio Taques, Kedna Iracema Servo, Luciano Correia e Celita Liberali, que seriam os membros da organização criminosa investigada na Operação Sangria.
 
Na decisão em que determinou a nova prisão, o desembargador do Tribunal de Justiça, Alberto Ferreira de Souza, revelou indícios de que o ex-secretário de Saúde, Huark Douglas Correia, mantinha as práticas criminosas que o levaram à prisão em dezembro do ano passado.Eles foram submetidos à audiência de custódia ainda no sábado.
 
A magistrada manteve a prisão preventiva dos seis investigados, considerando que “o mandado foi cumprido de forma regular, não havendo nenhuma irregularidade a ser apurada neste momento”. Ela indeferiu os recursos das defesas e determinou que os pedidos devem ser feitos por escrito, junto ao Juízo da Sétima Vara, do juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues.
 
Os homens foram encaminhados para o Centro de Custódia de Capital (CCC) enquanto as mulheres foram encaminhadas para o Presídio Feminino Ana Maria do Couto. Todos possuem diploma de curso superior, portanto tiveram direito a cela especial.
 
Sangria
 
A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.
 
Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado.
 
Os trabalhos são conduzidos pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), presididos pelo delegado Lindomar Aparecido Tofoli. Os presos estão na Defaz e serão apresentados em audiência de custódia neste sábado.
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