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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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OPERAÇÃO SANGRIA

TJ concede liberdade para quatro alvos investigados por fraudes na Saúde

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto/Reprodução

TJ concede liberdade para quatro alvos investigados por fraudes na Saúde
A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) determinou a soltura de quatro alvos da Operação Sangria, que investiga fraudes na saúde, presos no último dia 30 de março. A decisão unânime de conceder liberdade ao “núcleo subalterno” aconteceu em sessão realizada na tarde desta quarta-feira (10).

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Tiveram a liberdade concedida, mediante cumprimento de medidas cautelares e uso de tornozeleira eletrônica os seguintes investigados: Celita Natalina Liberali, Fabio Alex Taques Figueiredo, Kedina Iracema e Flavio Alexandre Taques da Silva. Eles são considerados no “núcleo subalterno” do esquema que gerou um verdadeiro Monopólio no setor de serviços de saúde Municipal e Estadual.

A defesa de Celita alegou que ela não apresenta risco à ordem pública. Enalteceu ainda as condições da investigada, que foi recém diagnosticada com trombose venenosa e possui idade avançada de 69 anos. No caso de Flávio Taques, a defesa alega que o mesmo não possui qualquer vínculo de parentesco com o corréu Fábio Alex, e que não mais ocupa o cargo de secretário-adjunto de Saúde do Município de Cuiabá.

Apontados como lideres do esquema, o ex-secretário de Saúde, Huark Correa e os médicos Luciano Correia Ribeiro e Fábio Liberali Weissheimer continuam presos. Na última terça-feira (9), a defesa do ex-secretário entrou com pedido de habeas corpus, que foi negado pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (SJT), Luarita Vaz.

A operação foi deflagrada no dia 18 de dezembro do ano passado. No dia seguinte, a desembargadora plantonista deferiu pedido de liberdade para alguns dos alvos, mediante cumprimento de medidas cautelares. No dia 29 de março deste ano, o desembargador do Tribunal de Justiça, Alberto Ferreira de Souza, revogou as medidas cautelares decretadas anteriormente e determinou novamente a prisão preventiva dos envolvidos.
 
Operação Sangria

A investigação apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.

Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado. Os trabalhos são conduzidos pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), presididos pelo delegado Lindomar Aparecido Tofoli. 
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