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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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audiência marcada

Juíza revê impedimento e retoma processo criminal da Operação Seven

Foto: Reprodução

Juíza revê impedimento e retoma processo criminal da Operação Seven
A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, marcou para o dia 8 de maio audiência em ação proveniente da Operação Seven, que desmantelou esquema de corrupção envolvendo o Poder Executivo estadual. O processo estava parado após a própria magistrada se declarar suspeita.

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São réus da ação penal o médico Filinto Correa da Costa; o procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o “Chico Lima”; os ex-secretários de Estado Pedro Jamil Nadaf e Marcel Souza de Cursi; o ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto; o ex-presidente da Metamat, João Justino Paes de Barros; Marcos Amorim da Silva;  o fazendeiro Roberto Peregrino Morales; e os empresários Luciano Cândido do Amaral, Antônia Magna Batista da Rocha e André Luiz Marques de Souza.
 
A Operação Seven inicialmente teve como foco o ex-governador Silval Barbosa e apurou suposto esquema que teria causado prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres públicos, por meio da compra, pelo Estado, de uma área rural de 727 hectares na região do Manso.
 
A área já pertenceria ao Estado e foi adquirida novamente do médico Filinto Corrêa com preço superfaturado de R$ 4 milhões. O grupo denunciado é acusado de ter cometido crimes no intuito de esconder a origem ilícita do dinheiro adquirido com a venda das terras.
 
O retorno
 
Ana Cristina havia se declarado suspeita ao saber que os réus Filinto Correa da Costa e Filinto Correa da Costa Junior constituíram para patrocinar as suas defesas o banca Huendel Rolim Advogados, da qual a advogada Marcela Silva Abdalla, filha da magistrada, é integrante.
 
O retorno com a decisão de nova audiência foi estabelecido após esclarecimentos. Huendel Rolim informou que Marcela Silva não faz mais parte do quadro de advogados do seu escritório, e que os poderes a ela outorgados no caso estão revogados.
 
“Em analise detida dos autos, observo que fora sanada a causa de impedimento desta Magistrada em atuar neste feito, uma porque a advogada Marcela Silva Abdalla não mais trabalha no Escritório de Advocacia de Huendel Rolin e à duas, porque a mesma sequer tinha procuração nestes autos”, afirmou a juíza ao comunicar seu retorno. 
 
Audiência
 

Com o retorno da instrução processual, a testemunha João Bertoli Filho será ouvida no dia 8 de maio. A juíza também pediu parecer do Ministério Público sobre a possibilidade compartilhar provas com a Receita Federal. O posicionamento do órgão ainda é aguardado.

As decisões foram estabelecidas no dia 24 de abril.
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