O juiz Wagner Plaza Machado Junior, da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis, determinou a soltura de Aldirene da Silva Santana, que foi presa pela morte da jovem Fernanda Souza, no mesmo município, no último dia 26 de fevereiro. Foram fixadas três medidas cautelares, menos onerosas, a Aldirene.
 
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A defesa de Aldirene havia entrado com pedido de habeas corpus buscando a soltura da suspeita, presa desde 26 de fevereiro. O juiz já havia negado o pedido de soltura, mas a defesa recorreu e obteve o benefício.
 
“Aportou, nesta data, acórdão proferido nos autos do HC nº 1002829-90.2019.8.11.0000, no qual fora concedida a segurança para revogar a prisão preventiva imposta a paciente, sem prejuízo de nova decretação motivada, mediante a fixação de medidas cautelares menos onerosas”, citou o juiz.
 
A Aldirene foram impostas três medidas cautelares. Ela deverá comparecer a todos os atos processuais, não poder mudar de residência sem prévia autorização e deve comparecer mensalmente em juízo para informar e justificas suas atividades.
 
No último dia 25 de abril ela foi denunciada pelo homicídio de Fernanda. O juiz entendeu que “os indícios iniciais de autoria e materialidade necessários para persecução da ação penal se fazem presentes”. Uma audiência de instrução e julgamento foi agendada para esta terça-feira (7), em Rondonópolis.
 
O caso
 
Aldirene foi pesa no último dia 26 de fevereiro, após golpear Fernanda com facadas no peito na cidade de Rondonópolis |(a 218 km de Cuiabá). De acordo com a assessoria da Polícia Judiciaria Civil, tanto a suspeita quanto a testemunha que presenciou o crime revelaram que as duas amigas começaram a se desentender após boatos de que Fernanda estaria tendo um relacionamento com um ex-namorado de Aldirene.
 
A vítima foi até a casa da suspeita para conversar sobre a situação. De acordo com uma testemunha que estava acompanhando Fernanda no momento do crime, ela chegou na residência e foi recebida por Aldirene que estava com uma faca na mão.
 
Durante a conversa as duas se exaltaram e Aldirene acabou desferindo o golpe com a faca no peito da Fernanda. A testemunha disse que segurou Aldirene para que ela parasse, sendo que a mesma soltou a faca no banheiro e tentou fugir, entretanto, ao sair do local com o carro, o portão da quitinete foi fechado e trancado por terceiros, impedindo a fuga.