O juiz Jorge Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, manteve nesta quinta-feira (30) a prisão preventiva decretada contra Giovanni Zem, genro de João Arcanjo Ribeiro. A decisão foi estabelecida durante audiência de custódia.
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Zem foi detido no Aeroporto de Guarulhos, São Paulo, durante a Operação Mantus, desencadeada na quarta-feira (29). Ele é acusado de gerenciar, junto de Arcanjo, parte dos esquemas vinculados ao jogo do bicho. Arcanjo e Zem lideravam a empresa Colibri.
O advogado Ulisses Rabaneda, responsável pela defesa de Giovanni Zem, afirmou que ainda não há informação sobre para qual cadeia seu cliente será encaminhado. Posicionamento do sistema prisional ainda é aguardado.
Arcanjo também está preso. Detido na Penitenciária Central do Estado (PCE), ele requereu encaminhamento ao Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Exame do pedido ainda está pendente.
A operação
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrou na manhã desta quarta a Operação Mantus, com o escopo de prender duas organizações criminosas envolvidas com lavagem de dinheiro e com a contravenção penal denominada jogo do bicho.
A operação visou dar cumprimento a 63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar, expedidos justamente pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.