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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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​AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO

Após mais de um ano, médica que atropelou e matou verdureiro será ouvida pela Justiça

Foto: Rogério Florentino / OD / Reprodução

Após mais de um ano, médica que atropelou e matou verdureiro será ouvida pela Justiça
O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, agendou para o próximo dia 19 de junho audiência única de instrução e julgamento no caso da médica Letícia Bortolini, acusada de atropelar e matar o vendedor de verduras Francisco Lúcio Maia, em abril de 2018 em Cuiabá. Além de Letícia, também foram intimadas outras sete pessoas.
 
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Foram intimados a comparecer na audiência do próximo dia 19, às 13h30 no Fórum de Cuiabá, a médica Letícia Bortolini, Aritony de Alencar Menezes (marido de Letícia), o policial militar Rafael de Souza Cardoso, Francinilda da Silva Lúcio (filha da vítima), o comerciante Eduardo Rizzieri, Benete Bruno da Silva, Bento Rodrigues de Menezes (pai de Aritony) e o veterinário Rodrigo Chiroli.
 
Esta será a primeira vez que Letícia será ouvida em juízo, mais de um ano após a morte do verdureiro. A médica, que está em liberdade, foi denunciada por crime de homicídio doloso – dolo eventual - (artigo 121 do Código Penal); omissão de socorro; se afastar do local do sinistro para fugir à responsabilidade e conduzir embriagada (artigos 304, 305 e 306 do Código de Trânsito Brasileiro, na forma do artigo 69 do Código Penal).
 
O caso
 
Conforme a denúncia, no dia 14 de abril de 2018, por volta das 19h35, na avenida Miguel Sutil, em frente a agência do Banco Itaú do bairro Cidade Verde, a médica, “conduzindo veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, em velocidade incompatível com o limite permitido para a via, assim como assumindo o risco de produzir o resultado, matou a vítima Francisco Lucio Maia”. 
 
Letícia foi presa em flagrante em sua residência, casa localizada em condomínio no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. A médica fugiu do local do crime, na Avenida Miguel Sutil, porque uma testemunha a seguiu e acionou as autoridades. Ela foi depois solta, após o desembargador Orlando Perri conceder habeas corpus.
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