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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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​PRESOS NA PCE

Juiz nega pedido de Arcanjo e assessor para transferência para outra penitenciária

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Juiz nega pedido de Arcanjo e assessor para transferência para outra penitenciária
O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou pedido do bicheiro João Arcanjo Ribeiro para que fosse transferido para outra penitenciária. Noroel Braz da Costa Filho, que seria integrante da assessoria de Arcanjo e também está preso, fez o mesmo pedido, que também foi indeferido. Arcanjo está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).
 
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João Arcanjo Ribeiro está preso na PCE pois não possui diploma de curso superior, portanto não tem direito a cela especial em outra unidade prisional. O delegado Flávio Stringueta, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), chegou a questionar supostos privilégios que Arcanjo estaria recebendo na PCE, após verificar que o bicheiro, a princípio, não teve sua cabeça raspada e utilizava um anel em uma das mãos. Após as declarações do delegado o sistema prisional disse que o cabelo de Arcanjo foi raspado.
 
Os advogados Zaid Arbid e Artur Barros Freitas, que patrocinam a defesa de João Arcanjo Ribeiro e de Noroel Braz da Costa Filho, pediram a transferência de penitenciára. O juiz, no entanto, negou. O processo está em sigilo, mas a decisão foi publicada no Diário de Justiça desta segunda-feira (24).
 
“Indefiro o pedido de transferência formulado pelas Defesas de Noroel Braz da Costa Filho e João Arcanjo Ribeiro especialmente porque não cabe a este juízo interferir na administração penitenciária”.
 
A operação
 
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrou na manhã do dia 29 de maio a Operação Mantus, com o escopo de prender duas organizações criminosas envolvidas com lavagem de dinheiro e com a contravenção penal denominada jogo do bicho.
 
A operação visou dar cumprimento a 63 mandados judiciais, sendo 33 de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão domiciliar, expedidos justamente pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.

As investigações iniciaram em agosto de 2017, descortinando duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho em Mato Grosso. Ambas movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões.
 
Uma das organizações seria liderada por João Arcanjo e seu genro, Giovanni Zem Rodrigues. A outra é liderada por Frederico Muller Coutinho.
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