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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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​PERNA AMPUTADA

Justiça recebe denúncia contra procuradora aposentada que atropelou gari

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Justiça recebe denúncia contra procuradora aposentada que atropelou gari
O juiz Lidio Modesto da Silva Filho, da 4ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra a procuradora aposentada Luiza Farias Correa da Costa, por lesão corporal culposa de natureza gravíssima no atropelamento do gari Darliney Silva Madaleno, em novembro de 2018. A vítima teve uma perna amputada.
 
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A denúncia foi oferecida pelo MPMT no último dia 28 de junho. O MP considerou que Luiza praticou lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e conduziu o carro “com capacidade psicomotora alterada em razão da ingestão de álcool”. Em razão do impacto, a vítima sofreu lesões corporais de natureza gravíssima (perda de membro e deformidade permanente).
 
No último dia 8 de julho o juiz Lidio Modesto recebeu a denúncia do MP, entendendo que há “nos autos material probatório mínimo e potencialmente apto a deflagrar a persecutio criminis”. Ele deu prazo de 10 dias para ela responder à acusação.
 
O caso
 
O delito ocorreu no dia 20 de novembro de 2018, na avenida Getúlio Vargas, quando a procuradora aposentada, dirigindo um veículo Jeep Renegade, colidiu contra a traseira de um caminhão que realizava a coleta de lixo e estava parado na faixa esquerda da via, atingindo o gari Darliney Silva Madaleno.
 
Na hora do crime, investigadores de polícia foram acionados e, durante a abordagem, constataram que a denunciada estava “em visível estado de embriaguez alcoólica”. Quando submetida ao teste de bafômetro, o resultado verificado foi de 0,66 miligramas de álcool por litro de ar alveolar, que é superior ao limite permitido por lei. 

A procuradora aposentada foi autuada em flagrante delito e encaminhada à delegacia, onde confessou ter ingerido bebida alcoólica antes de conduzir o veículo. Contudo, posteriormente, retificou em parte o interrogatório, negando a ingestão de bebida alcoólica e afirmando não se lembrar de ter realizado o teste de bafômetro no dia do acidente. A vítima ficou gravemente ferida e teve uma perna amputada.
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