O juiz Jorge Tadeu, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, recebeu denúncia e tornou réu o advogado Paulo Taques, ex-secretário de Casa Civil de Mato Grosso, processado por participação em esquema ilegal de interceptações telefônicas.
 
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O caso foi arquivado em relação às delegadas Alana Darlene Souza Cardoso e Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino. A decisão é desta quarta-feira (31).
 
“Recebo a denúncia e o aditamento oferecido pelo Procurador-Geral da Justiça em face de Paulo Cezar Zamar Taques, por satisfazer os requisitos legais, vez que amparada em indícios de autoria e materialidade”, decidiu Jorge Tadeu. O ex-secretário tem 10 dias para apresentar resposta à acusação.
 
Procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira aditou no dia 15 de julho a denúncia contra Paulo Taques, acusado de ter idealizado e coordenado um esquema de escutas telefônicas ilegais contra Tatiane Sangalli Padilha e Caroline Mariano. O jornalista Muvuca também seria alvo.

Paulo Taques é acusado de criar a versão de que haveria um plano, comandado pelo bicheiro João Arcanjo Ribeiro, de promover atentado contra a vida do então governador Pedro Taques.
 
Com a informação falsa, o réu teria agido para incluir os números dos telefones de Tatiane Sangalli Padilha e Caroline Mariano em investigações paralelas, na modalidade barriga de aluguel.

Os telefones foram incluídos em pedidos de interceptação da Operação Pequi/Querubim, que investigava as organizações criminosas Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital.

Agindo desta forma, o réu teria induzido o Poder Judiciário e o Ministério Público a erro.

Outro lado

Paulo Taques afirmou ao Olhar Jurídico que só vai se manifestar após notificação da decisão.