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Secretário de Segurança

Bustamante confirma investigação interna e promete nota pública sobre placas da Grampolândia

08 Ago 2019 - 17:53

Da Reportagem Local - Érika Oliveira/ Da Redação - Arthur Santos da Silva

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Bustamante confirma investigação interna e promete nota pública sobre placas da Grampolândia
Secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante afirmou nesta quinta-feira (8) que questões relacionadas ao termo firmado em 2010 entre Ministério Público (MPE) e governo de Mato Grosso para cessão de duas placas e um Hard-lock da marca Witron então sendo investigadas. A suspeita é que o equipamento tenha sido utilizado em interceptações telefônicas ilegais, caso conhecido como Grampolândia Pantaneira.
 
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“Tem muito tempo. O negócio [termo de cessão] tem nove anos. Está sendo averiguado. Levantamento, papelada, documentação, para depois emitir opinião. Qualquer coisa que falar antes é leviandade”, afirmou o secretário. “Vamos fazer uma nota pública assim que tivermos as informações necessárias”, complementou.
 
O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, revelou na terça-feira (6) detalhes sobre o termo. Documento foi localizado em diligência no Arquivo Central da Procuradoria-geral.
 
O Termo de Cessão de Uso dos equipamentos, conforme apurado até o momento pelo MPE, foi assinado em 20 de abril de 2010, pelo então procurador-geral de Justiça Marcelo Ferra de Carvalho e pelo secretário-adjunto de Assuntos Estratégicos da Sejusp à época, justamente Alexandre Bustamante. 
 
O documento estabeleceu que o bem deveria ser restituído ao Ministério Público no prazo de seis meses. Além disso, a sua destinação deveria ser exclusivamente ao uso nas atividades afetas às atribuições legais da Cessionária, no caso a Sejusp, sendo vedada a sua utilização em outras operações estranhas à que se propunha o Termo de Cessão.
 
As placas
 
Os fatos sobre as placas Witron vieram à tona na investigação instaurada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) Criminal, por determinação da Procuradoria-Geral de Justiça, após militares envolvidos no caso Grampolândia afirmarem em juízo que as placas utilizadas para o cometimento de escutas ilegais pertenciam ao Ministério Público.
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